Alto preço do óleo de bagaço de oliva surpreende consumidores e gera críticas nas redes sociais

A discussão sobre o óleo de bagaço de oliva ocorre em um contexto de aumento contínuo no preço do azeite, que vem acontecendo nos últimos dois anos.

Nas últimas semanas, o óleo de bagaço de oliva, visto como uma opção mais acessível em comparação ao azeite, tem gerado críticas nas redes sociais, depois que consumidores notaram preços elevados para o produto, próximos aos do azeite.

“Que mundo mágico é esse em que vivemos?”, comentou ironicamente um usuário na plataforma Bluesky, ao divulgar, em 9 de março, uma imagem de uma garrafa de 500ml do óleo de bagaço de oliva da marca Olitalia sendo comercializada por R$ 39,90.

Em uma pesquisa realizada pelo g1, foi encontrado um frasco de 500ml de óleo de bagaço de oliva sendo vendido por R$ 44,90 em um supermercado da Zona Sul de São Paulo, na terça-feira (23). No entanto, o preço caía para R$ 29,90 para os clientes inscritos no programa de fidelidade da loja. No site da mesma rede, o azeite mais em conta estava sendo comercializado por R$ 56,90. Ainda na mesma loja, uma garrafa de 500ml do óleo de bagaço de oliva da marca Gallo foi encontrada por R$ 37,90, enquanto o azeite da mesma marca era oferecido por R$ 44,89.

O que é o óleo de bagaço de oliva?

O óleo de bagaço de oliva é derivado das sobras da azeitona após a extração do azeite. O material resultante passa por um processo químico (para controlar a acidez e aprimorar o sabor) ou físico (por meio de prensagem) para ser transformado em óleo.

Assim como o azeite de oliva, o Ministério da Agricultura estabelece que, para ser considerado óleo de bagaço de oliva, o produto não pode conter qualquer outro tipo de óleo em sua composição, ou seja, deve ser inteiramente originado da oliva.

Diferença entre o azeite e o óleo de bagaço de oliva

A principal diferença entre os dois produtos é que, enquanto o azeite é obtido da primeira extração da polpa da azeitona, o óleo de bagaço resulta de uma segunda utilização desse material, visando aproveitar as sobras do processo anterior. A explicação vem do diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura, Hugo Caruso. “Embora ambos compartilhem os mesmos ácidos graxos, que são conhecidos como ‘gorduras boas’, o óleo de bagaço de oliva é significativamente menos fresco e, por isso, apresenta um sabor inferior ao do azeite”, explica o especialista.

*Com informações do g1

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