A conscientização ambiental e a sustentabilidade ganharam força em Criciúma com o Projeto Lixo Zero, uma parceria inovadora entre o Colégio Cedup Abílio Paulo e o Centro Universitário UniSatc. Liderado pela professora de Sustentabilidade e Meio Ambiente do Cedup, Marianela Marana Vieyto, o projeto reutiliza tampinhas de garrafas Pet para criar novos produtos, reduzindo o impacto ambiental e gerando soluções de valor social.
Mais de duas toneladas de tampinhas foram arrecadadas em shoppings, escolas e empresas pelos alunos do ensino médio do Cedup.
O projeto também promoveu o aprendizado prático, permitindo que os universitários aplicassem conhecimentos técnicos em automação, sistemas térmicos e mecânicos no desenvolvimento de máquinas e matrizes específicas para o reaproveitamento do material. Como resultado, tampinhas antes descartadas de forma inadequada deram origem a produtos como mobiliários para praças, parques e escolas, demonstrando a viabilidade da economia circular.
Impacto na Comunidade e Educação
Além de reduzir o impacto ambiental causado pelo descarte de plásticos, o projeto sensibilizou a comunidade sobre a importância da reciclagem e do consumo consciente. Empresas e instituições locais também se engajaram, contribuindo para a logística e fornecimento de materiais complementares.
Para o coordenador do projeto, professor Richard de Medeiros Castro, o impacto vai além dos números. “Este projeto é um exemplo prático de como unir tecnologia e consciência ambiental. Ao transformar tampinhas em produtos úteis, mostramos que pequenos gestos podem se tornar grandes soluções. É gratificante ver alunos aplicando o conhecimento técnico de forma tão inovadora e relevante para a sociedade”, afirmou o professor.
A professora Marianela Marana Vieyto ressaltou o papel transformador da iniciativa: “Abraçar essa ideia nos proporcionou não apenas avanços técnicos, mas também humanos. Trabalhar com sustentabilidade nos transformou como indivíduos e como coletivo”.
Resultados e Avaliação
A avaliação do projeto destacou pontos positivos, como o desenvolvimento de competências técnicas e humanas nos participantes e o fortalecimento da parceria entre as instituições. Além disso, desafios como limitações orçamentárias foram superados com criatividade e colaboração.
“Os resultados reforçam o compromisso de ambas as instituições com a educação para a sustentabilidade e a responsabilidade social. Para o futuro, há planos de ampliar a iniciativa, com investimentos em pesquisa, desenvolvimento de novas técnicas e maior divulgação do projeto, visando ampliar seu impacto na comunidade”, reforçou o coordenador do curso de Engenharia Mecatrônica da UniSatc, João Mota.
Colaboração: Comunicação UniSatc