Governo Federal comemora resultados da safra 2024-2025

Crescimento no número de operações, aumento do ticket médio do crédito, ampliação no número de investimentos para máquinas e equipamentos são alguns dos destaques obtidos com a última edição

Com o encerramento da safra 2024-2025 neste mês de junho, a agricultura familiar fecha um ciclo de importantes conquistas. Como destaca a secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Fernanda Machiaveli, o número de operações registrou crescimento, o que significa que mais agricultores familiares hoje têm acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) a juros acessíveis.

“Durante essa última safra, houve um crescimento de mais de 26% no número de operações. Hoje, temos quase 1 milhão e 700 mil agricultores familiares acessando as várias linhas do Pronaf. Esse crescimento não aconteceu de forma concentrada. Ao contrário, ele se expandiu em todo o país”, ressalta Fernanda Machiaveli.

Segundo ela, a região Nordeste foi o grande destaque neste ciclo 2024-2025, com um crescimento de quase 100% no volume de recursos. “Teve um crescimento muito robusto na região Nordeste, um volume que quase dobrou. E o mesmo crescimento robusto também na região Sudeste, impulsionada muito por Minas Gerais, e na região Norte. O Pronaf está beneficiando vários estados e chegando em quem mais precisa”, frisa.

TICKET MÉDIO – Outro ponto a ser celebrado diz respeito ao valor atingido pelos beneficiários do Pronaf no Nordeste. “A gente precisa destacar que na região Nordeste nós conseguimos alcançar um ticket médio muito superior. O microcrédito, quando começou o governo Lula, estava em R$ 6 mil. Hoje, cada família consegue acessar até R$ 35 mil por meio do programa Pronaf B”, afirma Fernanda Machiaveli.

“No microcrédito, a gente beneficia mulheres e jovens com limites específicos para esses grupos. Um outro destaque do Pronaf nessa última safra é o aumento substantivo de financiamento de alimentos. Foi o arroz, que cresceu; o feijão, a mandioca, os financiamentos de leite, de café, de hortaliças, de frutas e das proteínas em geral. E aí eu destaco o pescado, os contratos de suinocultura, e também os contratos relativos à produção de ovos”, prossegue.

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MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS – O crescimento do crédito via Pronaf permitiu aos agricultores familiares investirem em máquinas e equipamentos, o que, além de ampliar a capacidade de produção, significa uma maior qualidade de vida.

“É um crescimento de 73% ao longo do governo do presidente Lula. Estamos fechando a safra com 12 bilhões investidos em maquinários e equipamentos agrícolas. Além de comemorar esse importante resultado do programa Mais Alimentos, que tem garantido aumento da produtividade, aumento da qualidade de vida no campo, diminuído a penosidade do trabalho para os agricultores familiares, nós também celebramos o fato de que quem mais tem acessado as linhas do Pronaf são as mulheres”, lembra a secretária-executiva.

MAIORIA FEMININA – As mulheres representam a maioria daqueles que acessam o microcrédito rural. “Estamos fechando a safra com 57% de contratos celebrados com mulheres. No montante geral, a gente tem um crescimento que supera a casa dos 35% em operações financiadas por mulheres rurais”, conta Machiaveli. “Nós estamos usando os recursos do Pronaf para financiar alimentos, aumentando a inclusão produtiva nas várias regiões do país, e alcançando as mulheres, os jovens, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas e assentados da reforma agrária”.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS – Em breve, o Governo Federal lança o Plano Safra da Agricultura Familiar, para o ciclo 2025-2026, que trará novidades, como adianta Fernanda Machiaveli. “Queremos fortalecer ainda mais o papel da agricultura familiar como solução das mudanças climáticas, financiando o caminho para adaptação a essas várias mudanças que afetam muito a vida dos agricultores, porque afetam o clima, e, ao mesmo tempo, apoiando a transição agroecológica, mantendo taxas de juros bastante baixas para a produção de alimentos e para a produção agroecológica”.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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