Elefante-marinho está com cordão umbilical cicatrizado após filhote nascer há dez dias

A ocorrência é o primeiro registro de nascimento de um elefante-marinho no Brasil e está sendo monitorada por órgãos ambientais e pela Polícia Militar Ambiental

A fêmea de elefante-marinho e seu filhote ainda estão em monitoramento na Praia do Siriú, em Garopaba. As atualizações sobre o nascimento foram divulgadas nas redes sociais do Laboratório de Zoologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), que informou sobre o crescimento do filhote e o estado de saúde dos dois animais marinhos.

A ocorrência é o primeiro registro de nascimento de um elefante-marinho no Brasil e está sendo monitorada por órgãos ambientais e pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Conforme a médica veterinária do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), Adriana Albuquerque, foi observado que o filho está se alimentando e tem crescido bastante desde o nascimento. O cordão umbilical da mãe também já caiu e está cicatrizado.

“Nós não podemos chegar muito perto nas observações. Não podemos afugentar a fêmea, já que ela pode abandonar o filhote. Então, fazemos toda a avaliação clínica de longe, com o uso de binóculos e termógrafo para medirmos a temperatura. No geral, o status de saúde dos dois animais está bom”, informou.

De acordo com informações do Instituto Australis, que também está monitorando a ocorrência, os elefantes-marinhos se reproduzem em grandes colônias na Antártica e na Argentina. As espécies, tanto jovens, quanto adultos, podem aparecer de forma ocasional na costa brasileira, porém, este foi o primeiro registro de nascimento em território brasileiro.

Segurança da mãe e do filhote

Para manter a população afastada e deixar os dois animais em segurança, foi feito um isolamento no local de até 50 metros. Segundo a médica veterinária, a população está colaborando e respeitando a linha de segurança. “As pessoas estão colaborando com este momento único e especial. Mas, é sempre bom reforçar as medidas de segurança. É bom as pessoas não chegarem perto e não trazerem nem animais domésticos para as praias”, reforçou.

Após a ocorrência registradas no dia 11 de setembro, a fêmea pode permanecer até 20 dias ou mais no local amamentando o filhote. Em caso de desrespeito aos limites de segurança, o contato para este tipo de ocorrência pode ser feito pelo número 0800-642-3341.

Além disso, com base na Lei n.º 9605/98, é crime, com pena de prisão de seis meses a um ano, além de multa, para quem matar, perseguir, caçar ou apanhar animais silvestres. A pena é aumentada pela metade se o crime for cometido contra espécie rara ou ameaçada de extinção.

HC

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