Uma professora da Rede Estadual de Educação de Araranguá está sendo investigada em um processo administrativo conduzido pela Coordenadoria Regional de Educação (CRE). A apuração teve início após denúncias que apontam o suposto envolvimento da docente com pelo menos três alunos adolescentes, todos com idades entre 16 e 17 anos.
As primeiras informações indicam que as condutas denunciadas não ocorreram dentro do ambiente escolar, mas teriam acontecido fora da unidade de ensino, durante o período de recesso. A professora investigada já foi afastada de suas funções, como medida preventiva, até a conclusão do processo.
O gestor da Escola Cívico-Militar EEB Neusa Ostetto Cardoso, coronel Maike Adriano Valgas, confirmou que a direção acompanha de perto o desenrolar da situação e reforçou que todas as providências cabíveis foram adotadas. Segundo ele, o objetivo principal neste momento é garantir a proteção dos estudantes e a tranquilidade da comunidade escolar, além de assegurar que as investigações transcorram com seriedade e lisura.
“Tanto a Coordenadoria Regional de Educação quanto a direção da escola reiteram que permanecem colaborando integralmente com as autoridades competentes. Ambas as instituições reforçaram que qualquer irregularidade será tratada com rigor, e que a prioridade é assegurar um ambiente escolar saudável, seguro e pautado nos princípios éticos”.
Posicionamento oficial da CRE
O coordenador regional de Educação, Gilberto Delfino, destacou que a prioridade é o bem-estar dos alunos e a preservação do processo investigativo. “A Coordenadoria Regional de Educação e a gestão da EEB Professora Neusa Ostetto Cardoso passaram a monitorar os fatos e adotaram todas as medidas necessárias para a imediata apuração. Considerando os preceitos constitucionais e legais que regem a matéria, e por tratar-se de processo administrativo em andamento, é prematura a exposição de detalhamento do ocorrido. A servidora está afastada das funções”, esclareceu, acrescentando: “Reafirmamos nosso compromisso em zelar pelo bem-estar de toda a comunidade escolar, seguindo sempre as premissas em defesa do comportamento ético e da obediência às normas, com intransigência a irregularidades”, declarou Delfino.
Acompanhamento policial
Além do processo administrativo instaurado pela CRE, o caso também está sob responsabilidade da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Araranguá, que acompanha as denúncias e conduz as investigações. O inquérito tramita em sigilo para resguardar os adolescentes envolvidos e garantir a integridade da apuração.
Fonte da Pauta | Alexandra Cavaler/Içara News