Professor inglês é o primeiro vacinado do mundo contra o câncer de intestino

Elliot Phebve, um professor universitário inglês de 55 anos, foi o primeiro homem a tomar uma vacina contra o câncer de intestino

A aplicação foi realizada nesta sexta-feira (31), como parte de um ensaio médico que vai testar a eficácia deste tratamento para evitar o retorno dos tumores (recidiva) em pacientes que passaram por quadros graves da doença.

O diagnóstico de Elliot ocorreu em 2023 com um tumor de cólon extremamente agressivo. Apesar dele não apresentar os sintomas do câncer de intestino, a doença foi identificada em um exame de rotina e levou à necessidade de retirar 30 centímetros do intestino grosso dele em uma cirurgia de emergência. O professor fez quimioterapia até desaparecerem os sinais da doença e, depois, se ofereceu como voluntário para participar do ensaio clínico da eficácia do imunizante.

“Ser a primeira pessoa do mundo a ter a graça de receber este imunizante foi um divisor de águas na minha vida”, disse ele. “Dediquei minha vida a ajudar as pessoas e a ciência e espero que este trabalho ajude a pessoas a não terem que viver o que eu vivi”, declarou Elliot.

O NHS, sistema de saúde pública inglês, espera que mais de mil pessoas sejam encaminhadas por seus médicos para participar dos testes da vacina. Assim como na vacina recentemente testada contra o câncer de pele, o imunizante contra tumores no intestino usa uma tecnologia de mRNA, como as vacinas da Pfizer contra a Covid.

O funcionamento da vacina contra o câncer de intestino

Cada dose é personalizada: a vacina é feita com as mesmas informações genéticas do tumor da pessoa que foi retirado em uma biópsia. Por isso, ela só pode ser usada em pessoas que já tiveram a doença para evitar a recidiva.

As cópias das células que compõem o imunizante não são células de câncer, mas se assemelham a elas em seu formato e permitem ao corpo estudar melhor o inimigo para não deixar ele passar despercebido caso reapareça.

As vacinas experimentais contra o câncer foram desenvolvidas em conjunto pelas biofarmacêuticas BioNTech (criador da tecnologia junto com a Pfizer) e Genentech, membro do Grupo Roche. Elas ainda estão em testes e devem ser testadas em 10 mil pacientes até 2030.

“Ainda é muito cedo para dizer se estas vacinas terão sucesso, mas estamos extremamente esperançosos. Os dados que temos até agora mostraram um aumento alto da capacidade de defesa do organismo”, afirmou a oncologista Victoria Kunene, investigadora princial do estudo.

As vacinas testadas tem por objetivo ajudar pacientes com diferentes tipos de tumores e, se forem desenvolvidas e aprovadas com sucesso, poderão se tornar um cuidado padrão contra o câncer.

*Com informações do portal Metrópoles

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