Você já teve curiosidade em pesar a mochila escolar do (a) seu (sua) filho (a)? Saiba que controlar o peso que a criança ou adolescente carrega é essencial para prevenir problemas na coluna, como dor lombar e má postura.
Frontiers of Pediatrics, revelou que crianças que carregam mochilas com mais de 10% do peso corporal sofrem micro traumas, que aceleram processos degenerativos na coluna. Estas crianças e adolescentes tendem a desenvolver hérnias de disco e dor lombar crônica na vida adulta, de forma mais precoce. O estudo mostrou peso excessivo das mochilas escolares é um problema negligenciado pelos pais, educadores e responsáveis. O que acontece na infância, não fica na infância! Segundo a fisioterapeuta Walkíria Brunetti, especialista em Saúde Postural e Dor Crônica, muitas pesquisas têm abordado fatores de risco que afetam os processos degenerativos da coluna vertebral, sendo um deles a sobrecarga de peso das mochilas escolares. “A recomendação é que o peso da mochila corresponda a até 10% do peso corporal do estudante. Mas sabemos que, na prática, as crianças e adolescentes carregam muito mais peso do que deveriam”. “Esta sobrecarga, especialmente em um no período sensível de crescimento e desenvolvimento, pode ter impacto negativo na postura, além de causar micro traumas nos discos intervertebrais, que aceleram o processo de degeneração. Em síntese, na vida adulta estes estudantes são fortes candidatos a desenvolver hérnias de disco e dores crônicas na coluna”, alerta Walkíria. Peso extra altera centro de gravidade O peso extra que se carrega nas costas altera o centro de gravidade do corpo. “A tendência é flexionar o tronco para frente para manter o equilíbrio. A combinação de carga externa e grau de flexão do tronco leva ao aumento da pressão nos discos intervertebrais, causando micro traumas. Quanto mais pesada a mochila, maior será a inclinação do tronco e mais acentuada será a pressão as estruturas articulares da coluna”, explica a especialista. De um lado só “Não bastasse o peso excessivo da mochila, é preciso lembra também que a maioria das crianças e adolescentes carrega o item de maneira errada. Normalmente, os estudantes costumam pendurar a mochila em um dos ombros. Isto pode levar a um desalinhamento do eixo corporal, além de agravar a escoliose em quem já tem este desvio da coluna”, reforça Walkíria. Cuide da coluna hoje, para não sofrer amanhã! A educação e a conscientização dos pais e responsáveis sobre os prejuízos de mochilas pesadas demais são essenciais para prevenir problemas musculoesqueléticos, tanto na infância como na vida adulta. “A primeira atitude é verificar o peso da criança para calcular qual o peso ideal para mochila. A conta é muito simples: a mochila deve pesar até 10% do peso corporal de quem a carrega. Um exemplo: uma criança que pesa 40 kg deve carregar uma mochila de, no máximo, 4 kg”, aponta a especialista. O ideal, segundo a especialista, é usar as mochilas de rodinhas. Entretanto, as crianças maiores e os adolescentes tendem a preferir as mochilas tradicionais. Portanto, a atenção neste público deve ser redobrada. “Uma ideia para controlar o peso da mochila é ter um calendário das aulas para que o estudante leve apenas os materiais que serão usados no dia. Caso seja possível, outra dica é deixar o que for possível na escola em armários ou outros locais adequados para manter os livros e outros itens escolares”, complementa Walkíria. Pilates Kids é ótimo para a educação postural Uma boa postura é essencial para pessoas de todas as idades. O Pilates Kids é um método excelente para melhorar a postura. “Além disto, aumenta a consciência corporal, atua no desenvolvimento da coordenação motora e fortalece a musculatura que sustenta a coluna. Como benefícios adicionais, o Pilates Kids treina a concentração e atenção, algo importante para o processo de aprendizado escolar. Portanto, como vimos, a educação postural e os cuidados com a coluna são essenciais durante toda a vida, inclusive na infância e adolescência”, finaliza Walkíria. Para mais informações, contatar: Leda Sangiorgio Assessoria de Imprensa (11) 98902-0053[email protected]
Para além disto, um estudo publicado no periódico