Marco Antonyo tem 20 anos e estuda no colégio estadual Saul Ulysséa, em Cabeçuda. Uma apresentação encontrada em uma das páginas do livro diz que ama jogos virtuais, animes e a academia, e revela o desejo de ingressar na universidade e ampliar o conhecimento. Além disso, atribui sua evolução ao carinho incondicional recebido da família.
Prestes a encerrar o ano letivo de 2023 e se formar no terceiro ano do ensino médio, o jovem lagunense Marco Antonyo Rebello, de Caputera, tem muitos motivos para comemorar e para ser exemplo àqueles que sonham em escrever ou simplesmente quebrar as barreiras que existem na sociedade.
Marco tem 20 anos e estuda no colégio estadual Saul Ulysséa, em Cabeçuda. Uma apresentação encontrada em uma das páginas do livro diz que ama jogos virtuais, animes e a academia, e revela o desejo de ingressar na universidade e ampliar o conhecimento. Além disso, atribui sua evolução ao carinho incondicional recebido da família.
“Achei muito magnífico”, comenta o autor sobre a experiência. “É legal saber que eu estou apoiando outras pessoas com deficiência, valeu a pena e deu uma experiência maior sobre o mundo”. Além do escrito, Marco também ilustrou o livro. “Evolui e aprimorei”, analisa.
A obra, desenvolvida a partir de instruções sobre a educação no trânsito, foi orientada pela professora de educação especial Grazyelle Fernandes, que atende o jovem na escola. “Ele pesquisou personagens, deu nomes, trouxe coisas sobre os autistas, dando destaque a coisas que muitas vezes nós não sabemos. É um trabalho que leva um tempo para acontecer: ele fez a pesquisa, trabalhamos a ilustração, escrita, pontuação. É um processo desde o começo do ano”.
Grazyelle garante que não vai parar o projeto e pretende expandir para mais escolas, onde estiver atuando como professora. Já Marco Antonyo, que gostou da experiência, não revela spoilers, mas garante que quer fazer um segundo livro. “Estou pensando”, conclui. As edições produzidas devem ser colocadas à disposição para aquisição brevemente.