A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que o Aeroporto Regional Sul Humberto Ghizzo Bortoluzzi, em Jaguaruna, poderá operar no máximo 12 voos comerciais por semana, até 28 de março de 2026.
No entanto, para o aeroporto, o impacto deve ser pequeno, já que em Jaguaruna, atualmente, a operação conta com cerca de dez voos semanais, abaixo do limite imposto.
A decisão faz parte de um conjunto de portarias que impõem restrições temporárias a sete aeroportos regionais do país, com o objetivo de garantir adequações de segurança e infraestrutura.
Segundo a Anac, os administradores dos terminais precisam ajustar as pistas e áreas de segurança às normas do Regulamento Brasileiro da Aviação Civil, que define padrões mínimos para a operação segura. Essas melhorias foram solicitadas aos aeroportos há cerca de três anos.
Entre as exigências estão a compatibilização da largura da pista com os tipos de aeronaves utilizadas, a criação da área de segurança no fim da pista (Resa) e a instalação do sistema de orientação de pouso (PAPI).
A gerente-geral do terminal, Márcia Santos, afirmou que as obras de adequação estão em andamento e que a principal pendência é a adaptação da pista para aeronaves de categoria 4C.
Iniciativa privada
O aeroporto foi concedido à iniciativa privada neste ano e passará a ser administrado pelo Consórcio Regional Sul Airport, responsável por 30 anos de gestão e melhorias. No primeiro semestre de 2025, o terminal registrou 47,8 mil passageiros. Além de Jaguaruna, outros seis aeroportos terão limites temporários: Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), São José do Rio Preto (SP), Passo Fundo (RS), Caxias do Sul (RS) e Fernando de Noronha (PE). As restrições valem até março de 2026, mas podem ser suspensas antes, caso as adequações sejam concluídas.
Fonte da Informação | DS