Enxaqueca: quadro é mais frequente no verão devido à desidratação

Especialista do Hospital São Vicente reforça as medidas de prevenção e pontos de atenção para saber quando buscar ajuda especializada

Junto com o verão, chegam as altas temperaturas e, entre muitas pessoas, o mal-estar causado pelo calor extremo. A enxaqueca, por exemplo, considerada uma queixa comum, é um dos sintomas que pode aparecer com mais frequência na estação mais quente do ano. Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia, pacientes com cefaleia representam 4,5% dos atendimentos em unidades de urgência, sendo o quarto motivo mais frequente de consulta nessas unidades.

De acordo com a neurologista do Hospital São Vicente, Juliana Duarte, existem mais de 200 tipos de enxaqueca e a causa pode variar devido a fatores como estresse, privação de sono, uso de bebidas alcoólicas, problemas dentários e mais. No verão, no entanto, o aumento dos casos de enxaqueca está ligado à desidratação, estado em que o corpo recebe menos água do que perde em processos como a transpiração.

“É preciso aumentar muito a ingestão de água, senão é possível ter insolação. Os neurônios são muito suscetíveis à perda de água”, explica. Por mais que possam apresentar níveis de dores diferentes, as dores de cabeça decorrentes da desidratação podem ser identificadas pela demora no alívio da dor. “A dor dura por mais tempo, pois reidratar células como os neurônios demora bastante, já que são delicados. Até melhorar pode demorar horas”, detalha a especialista.

Para a prevenção do quadro, as medidas são similares aos hábitos adotados no verão, como o uso de roupas frescas e que permitam a transpiração, a proteção correta contra o sol e a ingestão de água. Se, mesmo assim, as dores aparecerem, a médica indica o repouso em local com pouca ou nenhuma luminosidade e o uso complementar de analgésicos, que auxiliam no controle da dor até que o corpo esteja hidratado novamente.

Também é preciso prestar atenção aos sintomas e à duração deles para saber quando é necessário buscar um especialista. A duração por mais de três dias e ocorrência mais de cinco vezes ao mês são indicativos para agendar uma consulta no médico. “Se apresentar mudanças no padrão de dor, como despertar à noite, ficar mais intensa ou, até, quando vier acompanhada de fraqueza dos membros, deve-se procurar um especialista”, finaliza.

Fonte: V3 Comunicação

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