Representantes de 26 entidades dos movimentos sindical e social de Criciúma e região, reunidos nesta sexta-feira (18)
Eles aderiram a documento proposto pela dentista aposentada e psicóloga Marlene Soccas, a ser enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendendo mobilização da classe trabalhadora mundial como forma de evitar as guerras que se espalham pelo planeta e fazem vítimas inocentes todos os dias.
“Trabalhadores belgas, gregos, espanhóis e colombianos, só para citar quatro exemplos recentes, impediram que armas, equipamentos e insumos fossem embarcados em portos e aeroportos com destino a guerras no oriente médio e ações como estas podem ser o combustível para a paz mundial”, explicou Soccas, vítima da ditadura militar do Brasil, que aos 90 anos de idade é uma ativista da paz.
“A proposta é simples, utópica até, mas é preciso reconhecer que sem trabalhadores não há guerras, que vitimam outros trabalhadores todos os dias”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Químicos de Criciúma e Região, Carlos de Cordes, o Dé, que foi o anfitrião do encontro do movimento sindical regional, reforçado por representantes de partidos políticos e entidades do movimento social.
O encontro proposto por Marlene Soccas ainda serviu para que os representantes de sindicatos de trabalhadores retomassem uma discussão iniciada no ano passado de criar uma entidade formal para representar a organização da classe trabalhadora da região Sul. O órgão terá como função, além de representação dos sindicatos, organizar, debater e apontar soluções aos problemas e lutas do movimento sindical. Uma plenária será realizada no dia 8 de novembro.
Içara News