Profissionais de diversas funções ligadas à indústria da construção civil estão participando nesta semana do pré-lançamento do curso de qualificação em Light Steel Frame, promovido por meio de uma parceria entre a Imbralit e os cursos de Engenharia Civil e Técnico em Edificações do IFSC Campus Criciúma e faz parte do cronograma da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia da instituição. Em duas noites, os 35 alunos agregam conhecimento sobre metodologias construtivas inovadoras que são tendência no mercado e devem abrir oportunidades em todo o Brasil.
O conteúdo do curso está sendo administrado pelo coordenador de Novos Negócios da Imbralit, Henrique Pereira. Segundo ele, as construções a seco vêm sendo observadas com atenção cada vez maior pela indústria e o próprio público consumidor, por conta das vantagens em comparação com a alvenaria, sobretudo. “Já existem e devem começar a ser cada vez mais estimuladas linhas de financiamento de moradias e empreendimentos com vantagens para os modelos de construção industrializados, por conta do tempo de execução mais rápido e o aspecto da sustentabilidade, já que envolve muito menos desperdício de materiais e emissão de CO2”, detalha. “Isso vai gerar inúmeras oportunidades de trabalho, ainda mais que há uma carência muito grande de mão de obra”, aponta.
Steel frame e construções a seco
As construções a seco são sistemas construtivos que dispensam o uso de argamassa e concreto em etapas como vedação e acabamento. Nesse modelo, as estruturas são montadas com componentes industrializados e unidos de forma precisa. O Light steel frame é um dos principais sistemas de construção a seco e utiliza perfis de aço galvanizado como estrutura principal, sobre os quais são fixadas placas — como cimentícias ou de gesso — para formar paredes, lajes e coberturas.
Nesse contexto, a Imbralit está sedimentando a entrada no mercado de light steel frame com o lançamento de um novo produto: a placa cimentícia autoclavada. O lançamento, apresentado em primeira mão aos alunos no curso, funciona como um dos componentes da chamada construção a seco, com 1,20 m por 2,40 m, e espessura de 6 a 12 mm. “Estamos trabalhando há anos neste novo produto. É uma solução que pode ser aplicada como revestimentos internos e externos, em fachadas, forros, divisórias, shafts e brises”, lista Henrique.
A introdução de conceitos de novos modelos construtivos traz novos aprendizados e apresenta caminhos para os alunos do IFSC, acredita o professor e coordenador do Curso Técnico em Edificações da instituição, Anderson Muller. “Na nossa grade curricular, nós falamos sobre esses assuntos, mas não é ainda algo que consta como uma disciplina ou conteúdo programático. No ano que vem, vamos abrir uma formação continuada em parceria com a Imbralit para propiciar a formação de pessoas para o trabalho com construções a seco”, revelou.
João Pedro Alves
Alfa Comunicação e Conteúdo – 48 99909-8725