Manter-se ativo é essencial em todas as fases da vida, mas na terceira idade, a prática regular de atividades físicas ganha ainda mais relevância. Além de fortalecer o corpo, os exercícios promovem benefícios cognitivos e emocionais, garantindo mais autonomia e qualidade de vida para os idosos.
Verônica Antonio Francisco, educadora física no Residencial Geriátrico Florence, explica que a atividade é uma ferramenta poderosa para prevenir quedas, melhorar a saúde mental e estimular a socialização. “O exercício não precisa ser algo complexo. O importante é que seja adaptado às condições físicas e realizado com regularidade. Isso traz benefícios que vão desde a redução de dores até a melhora da disposição e do humor”, afirma.
Além disso, conta a educadora, o impacto é perceptível em doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e na prevenção de perdas de mobilidade. “Cada avanço, por menor que pareça, contribui para uma vida mais ativa e independente”, reforça Francine, ao complementar: “no Florence, por exemplo, trabalhamos com exercícios adaptados às condições de cada residente, sempre respeitando os limites individuais. O objetivo é proporcionar, além da saúde física, momentos de diversão e conexão”.
Atividades adaptadas para todos
Três vezes por semana, os idosos do Florence participam de exercícios que vão desde mobilidade funcional, com alongamentos e movimentos articulares leves, até atividades lúdicas, como jogos de memória com movimentos e brincadeiras em grupo.
Para idosos com limitações específicas, como cadeirantes ou pessoas com Alzheimer, Francine ressalta a importância de exercícios individualizados. “Para quem tem pouca mobilidade, usamos barras de apoio e movimentos assistidos. Já para idosos com Alzheimer, atividades simples e repetitivas ajudam a estimular a memória e o foco, promovendo benefícios físicos e cognitivos”, explica.
Exercícios simples para serem feitos em casa
Para familiares que desejam incentivar os idosos a se movimentarem, a educadora recomenda começar aos poucos, com atividades simples, como alongamentos ou caminhadas leves. “O importante é criar uma rotina, escolher atividades que eles gostem e fazer tudo com paciência e apoio. Pequenos avanços são significativos e devem ser valorizados”, conclui.
Além disso, algumas atividades podem ser realizadas para mantê-los em movimento, como por exemplo:
– Fortalecimento muscular: uso de objetos como garrafinhas com água ou elásticos para trabalhar a força dos braços e pernas.
– Equilíbrio: caminhar em linha reta, segurar-se em barras ou móveis firmes, e usar cones ou objetos no chão para fazer passos direcionados.
– Atividades lúdicas: brincar de bola ao cesto, realizar jogos de memória com movimento ou dançar ao som de músicas favoritas.
– Relaxamento: alongamentos mais profundos e técnicas de respiração podem ajudar a finalizar a prática com tranquilidade.
Fonte: IZI Comunicação