Acadêmicos reutilizam materiais e criam objetos de decoração

Conforme a professora Camila Lopes, que leciona a disciplina, o projeto tinha como objetivo promover a sustentabilidade, inovação, estética e funcionalidade, além de incentivar a educação e conscientização, acessibilidade e inclusão

Os acadêmicos do curso de Tecnologia em Design de Interiores do Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) reaproveitaram materiais que seriam normalmente tratados como lixo para criar objetos de decoração. A atividade faz parte do projeto “Transforma: a arte de criar com resíduos”, da disciplina de Ecodesign e Sustentabilidade, e resultou em objetos fruto da criatividade dos alunos, que foram expostos em frente à Central de Atendimento ao Estudante (CATE), nos dias 16 e 17 de outubro.

Segundo a professora, os acadêmicos foram divididos em oito duplas, seguindo as etapas de pesquisa e planejamento, desenvolvimento de conceito, processo de fabricação, implementação e avaliação. “Os trabalhos finais foram apresentados a uma banca avaliadora, composta pela professora do curso Beatriz Kemper Soethe e pelo designer de interiores Jonas Macedo de Orleans. Eles avaliaram os resíduos escolhidos, a justificativa dos itens de design de interiores criados, o projeto executivo e o produto final”, explica a professora.

A acadêmica da 4ª fase, Alice Maffiolette, confeccionou uma poltrona feita com pneus e restos de tecido de cortina. O trabalho levou dois dias para ficar pronto e, segundo a estudante, mobilizou toda a família. “Foi diferente, e todo mundo ajudou. Querendo ou não, no início ninguém dá muito valor. Agora, lá no meu quarto, quando veem, não dizem que é pneu”, descreve a estudante, que revela já ter duas encomendas para novas poltronas.

Já o aluno da 6ª fase, Maicon Salvalagio, avalia que confeccionar objetos sustentáveis pode agregar valor. Ele utilizou paletes antigos, bambu e linha para confeccionar duas banquetas. “Usamos o que tinha em casa e, depois, apliquei verniz ecológico. Nessa pegada, a gente resgata o material abandonado, conseguindo reutilizar e continuar usando, sem jogá-lo na natureza”, analisa.

 

Antonio Rozeng

Assessor Imprensa

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