Epagri forma 28 agricultoras do Extremo-Oeste em curso que incentiva protagonismo feminino

Formatura ocorreu em 4 de setembro, no Centro de Treinamento da Epagri em São Miguel do Oeste

Desenvolver habilidades, fortalecer laços e incentivar o protagonismo feminino são alguns dos objetivos do curso Flor-e-Ser. Oferecido pela Epagri desde 2019, o curso visa capacitar mulheres pescadoras e agricultoras em todo o Estado de Santa Catarina e auxiliar na conquista de autonomia e novos espaços nos âmbitos familiar e comunitário.

No dia 4 de setembro, 28 agricultoras do Extremo-Oeste catarinense se formaram no Centro de Treinamento da Epagri em São Miguel do Oeste. A extensionista social Graziele Paula Dal Toé Schnorr conta que nesta edição do curso Flor-e-Ser participaram mulheres dos municípios de Barra Bonita, Dionísio Cerqueira, Descanso, Guaraciaba, Paraíso, São José do Cedro, São Miguel do Oeste, Caibi, Cunha Porã, Bom Jesus do Oeste, Iraceminha, Modelo e Pinhalzinho. Graziele as descreve como “mulheres incríveis, grandiosas, com muitos sonhos e planos, que viveram mudanças intensas no decorrer destes meses. São mulheres de fibra e de garra, que fazem diferença por onde passam”, diz.

O curso aplica a metodologia de alternância, na qual as participantes passam dois dias por mês nas unidades em aulas práticas e teóricas e depois voltam às suas propriedades para aplicar o conhecimento adquirido. Elas também realizaram viagens técnicas, onde conheceram outras propriedades rurais, que podem servir de referência e inspiração para aplicar novas ideias. Estes momentos são importantes, não apenas para o aperfeiçoamento profissional, mas também para estimular as trocas de experiência e o fortalecimento de laços com as companheiras.

O curso Flor-e-ser é realizado com apoio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária, que contribui com materiais didáticos, hospedagem, alimentação e viagens técnicas. Além disso, ao concluírem o curso, as formandas podem acessar recursos que viabilizam a implementação de projetos voltados ao aprimoramento e à expansão de suas atividades no campo. Esses incentivos fortalecem a autonomia das mulheres rurais, estimulam a inovação nas propriedades e contribuem diretamente para o desenvolvimento das comunidades onde vivem.

Graziele reforça o papel da Epagri na busca por equidade de gênero e no fortalecimento do protagonismo feminino no meio rural. Esse trabalho vai além das capacitações oferecidas, ele se concretiza no dia-a-dia, no acompanhamento realizado pelos extensionistas junto às famílias, algo que permite conhecer as necessidades e potencialidades de cada indivíduo, contribuindo para o aperfeiçoamento das atividades na propriedade e na qualidade de vida das agricultoras e agricultores catarinenses.

Por: Karin Helena Antunes de Moraes, jornalista bolsista Epagri/Fapesc

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