RS declara emergência por epidemia de dengue

Com 20 óbitos confirmados, a medida vem como resposta à crescente preocupação com a disseminação da doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou nesta terça-feira (12) a declaração de situação de emergência em saúde pública devido à epidemia de dengue que assola o estado. Com 20 óbitos confirmados, a medida vem como resposta à crescente preocupação com a disseminação da doença, atualmente presente em 94% dos municípios gaúchos.

O decreto nº 57.498, assinado pelo governador, visa priorizar a prevenção, controle e atenção à saúde diante do risco epidemiológico enfrentado pela população. Uma das principais implicações desse decreto é a agilidade na destinação de recursos para o combate à dengue, permitindo que o governo estadual possa adquirir insumos essenciais, como medicamentos e vacinas, de forma mais rápida, sem os trâmites demorados e burocráticos de uma licitação.

Além disso, a medida facilita a colaboração com o governo federal, possibilitando a destinação de recursos específicos para ações de combate à dengue no estado.

MAIS: Dengue: Brasil tem mais de mil mortes confirmadas ou em investigação

A decisão complementa uma série de medidas já adotadas pelo Governo do Estado nos últimos dias para enfrentar a epidemia. Na segunda-feira (11), uma plataforma para o manejo clínico de casos foi lançada, permitindo uma melhor identificação e tratamento dos pacientes. Ademais, foi assinada uma nota técnica em conjunto com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren), autorizando profissionais de enfermagem a requisitar exames, principalmente hemogramas, nos casos suspeitos.

A Secretaria da Saúde do estado enfatiza a importância de que a população busque atendimento médico nos serviços de saúde ao manifestar os primeiros sintomas da dengue. Esta atitude pode evitar complicações e até mesmo óbitos decorrentes da doença. Os principais sintomas da dengue incluem febre alta, dor retro-orbital, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Para prevenir a proliferação e circulação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, é fundamental realizar a limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências, eliminando objetos com água parada, onde o mosquito se reproduz. O uso de repelentes também é recomendado como medida adicional de proteção individual contra o Aedes aegypti.

AGROLINK – Aline Merladete

Últimas notícias

Praias catarinenses registram mais de 100 ocorrências com águas-vivas em sete dias

Em sete dias, Santa Catarina registrou 113 ocorrências envolvendo...

Polícia Federal abre inquérito para investigar R$ 4,2 bi em emendas

Polícia Federal (PF) determinou nesta terça-feira (24) a abertura...

Paciente do Cepon se transforma em Papai Noel e leva esperança ao hospital

Os pacientes, acompanhantes e colaboradores do Centro de Pesquisas...

Acesso a políticas públicas é o maior da história da Epagri

Em 2024, a Epagri elaborou mais de 22 mil...

Suco Detox ativa o colágeno e suaviza sinais do envelhecimento

Em tempos onde a busca pela juventude eterna parece...

Notícias Relacionadas