Presidente do Flamengo fala de SAF, estádio e quer “dominar futebol por 50 anos”

Mesmo sem nenhum título, o Flamengo vai fechar a temporada 2023 com receita total de R$ 1,3 bilhão e lucro operacional de R$ 375 milhões.

Com a estabilidade financeira, o presidente Rodolfo Landim detalhou projetos importantes do clube, entre eles, a venda da SAF em modelo parecido com o Bayern de Munique, da Alemanha, visando a construção de um estádio próprio.

“O que o Bayern fez para poder ter o estádio dele? Ele fez uma SAF. No primeiro momento, ele tinha 100% da SAF e vendeu três pedaços de 8,3% dela. Continuou com 75,1% e, tendo esse percentual, continuou tendo o controle do que estava embaixo. Montou uma estrutura de governança mais leve”, disse.

“Ele tem nove conselheiros, três são indicados por cada um desses sócios minoritários, e o Bayern tem seis membros. Então ele aponta o diretor e aponta todos os C-Level (espécie de CEO), que são os caras que mandam no clube. Ele que manda e continua tendo o controle. E com uma estrutura de governança mais leve, com conselheiros independentes, dando conforto para quem está botando dinheiro de que o dinheiro dele vai ser bem tratado”, completou.

Segundo o mandatário, o estádio custaria cerca de R$ 2 bilhões e seu projeto busca dominar o futebol brasileiro por pelo menos 50 anos.

“Se a gente botar uma dívida de R$ 1 bilhão no nosso balanço, óbvio que alguém vai olhar que há um risco muito maior de não pagar. Custo de capital vai crescer. Não existe nenhum jogador que o Flamengo não tenha comprado em suaves prestações. O cara olha para o nosso balanço e fala: “Pelo amor de Deus, o Flamengo vai pagar”. Mas se você endivida o clube para fazer estádio, aí não”, declarou.

“- Esse é o problema que sinto no Flamengo. Eu conheço os caras que estão do meu lado, eu sei como eu sou, mas minha maior dor de cabeça é o futuro do Flamengo. Pô, eu estou ralando seis anos para deixar o Flamengo numa boa, aí de repente entra um maluco para tomar conta daquele troço e bota tudo a perder? Perdi seis anos da minha vida”, seguiu.

“- Porque meu projeto, juro pelo amor que tenho pelos meus filhos, é ter um Flamengo dominante no futebol por 50 anos. Estou trabalhando para estruturar o Flamengo para dominar por 50, não é para dominar por seis anos. É deixar esse legado. É você poder montar uma estrutura aonde o Flamengo continue mandando como o Bayern de Munique continua mandando no futebol, levantando dinheiro no mercado e sem se endividar”, finalizou.

Por: Lucas Pavin

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