Municípios começam a vacinar contra o sarampo

Dose zero, como está sendo chamada, foi recomendada pelo Ministério da Saúde

Começa a ser aplicada hoje em diversos municípios a dose zero da vacina contra o sarampo, voltada a crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias. A medida segue recomendação do Ministério da Saúde e tem como objetivo antecipar a proteção diante do aumento expressivo de casos da doença nas Américas. A antecipação busca evitar a reintrodução do vírus no Brasil, que já havia conquistado o status de área livre do sarampo.

De acordo com os dados mais recentes, até a 16ª semana epidemiológica de 2025, foram registrados 2.325 casos da doença nas Américas — um aumento de 11 vezes em relação ao mesmo período do ano passado. Casos foram confirmados na Argentina, Belize, Bolívia, Canadá, México, Estados Unidos e também no Brasil.

A Dose Zero é uma medida preventiva adotada em cenários de risco aumentado de exposição ao vírus. Ela oferece uma proteção precoce e temporária, mas não substitui as doses previstas no calendário nacional de vacinação, que devem ser aplicadas normalmente aos 12 e 15 meses de idade.

Em Tubarão, a secretaria de Saúde começa a disponibilizar as doses hoje. “O início da aplicação da dose zero é uma medida preventiva importante para proteger nossas crianças diante do aumento de casos. A antecipação ajuda a evitar a reintrodução do sarampo no país”, destaca o secretário de Saúde, Otávio Piva.

Crianças de seis meses a oito meses e 29 dias devem receber a vacina dupla viral (sarampo e rubéola), que será aplicada exclusivamente na sala de vacina central da Policlínica, das 7h30 às 19 horas, com distribuição de senhas até as 18h30.

Crianças de nove meses a 11 meses e 29 dias receberão a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), disponível em todas as unidades de saúde com sala de vacinação.

Gravatal   

O município de Gravatal também aderiu à ação nacional de intensificação da vacinação contra o sarampo com a aplicação da dose zero.  “A vacinação antes da idade habitual garante uma proteção antecipada. A dose zero é essencial nesse momento, especialmente em cidades com grande circulação de pessoas. Quem tem até 59 anos pode e deve se imunizar”, destaca a vacinadora Márcia Amorim.

Fonte: DS

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