O frio chegou com força e, com ele, o aumento no número de internações em decorrência dos sintomas respiratórios causados por doenças como a Influenza. Em Santa Catarina, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue com elevado número de casos no primeiro semestre de 2025, totalizando 8.025 notificações até o final de junho.
Na região, foram registrados no total 211 notificações, sendo 72 casos de gripe (por influenza), com 13 mortes; 12 casos de covid-19, com um óbito; e 127 casos de doenças respiratórias causadas por outros vírus, como adenovírus, vírus sincicial respiratório e rinovírus, com cinco mortes.
A circulação intensa dos vírus respiratórios resulta em uma maior demanda por atendimento hospitalar. A maior parte das notificações envolve crianças e idosos, sendo que as proporções variam conforme o agente identificado. Na influenza, os indivíduos acima de 60 anos de idade representam 48% dos casos de Srag. Na sequência, as crianças com idade até quatro anos, com 19,5%. O registro de óbito é mais comum na faixa etária a partir dos 50 anos (167 mortes).
Segundo a Dive/SC, essas hospitalizações podem se intensificar devido ao período de sazonalidade na transmissão. A taxa de vacinação contra a gripe está em 46,49% entre os grupos prioritários – idosos, gestantes e crianças dos seis meses a cinco anos de idade -, que são justamente aqueles que desenvolvem os casos graves da doença.
Vacina
Diante do cenário preocupante, é fundamental tomar certas medidas para reduzir os riscos de transmissão. “A vacinação continua sendo nossa principal ferramenta de prevenção”, afirma João Augusto Fuck, diretor da Dive, que chama atenção para a baixa cobertura vacinal entre os grupos prioritários. “Enquanto a rede hospitalar segue com alta demanda, a população precisa fazer sua parte – cuidando da própria saúde e protegendo os mais vulneráveis. Afinal, atitudes simples podem salvar vidas”, completa.
Diário do Sul