Acusado de agressão sexual contra uma mulher em uma boate de Barcelona em dezembro de 2022, Daniel Alves teve seu julgamento marcado entre os dias 5 e 7 de fevereiro de 2024 pela Justiça de Barcelona.
A defesa da vítima pede a condenação por 12 anos de prisão ao ex-jogador da seleção brasileira, que é a pena máxima prevista para esse tipo de crime na Espanha. Além disso, exige uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) por sequelas físicas e psicológicas.
Os advogados da mulher recusaram um acordo com o lateral e reiteraram que “qualquer delito contra a liberdade sexual torna os danos morais e as sequelas irreparáveis”.
A defesa também solicitou uma medida protetiva impedindo que Daniel Alves se aproxime da moça por menos de um quilômetro durante 10 anos após o cumprimento da pena.
O caso
O jogador de 40 anos está em prisão preventiva sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro e nega ter cometido o crime, que teria acontecido no dia 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona.
Em depoimento, a mulher afirmou que dançou com o jogador até que ele “levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada”. Durante a madrugada, ele pediu a ela para segui-lo até uma porta, que era do banheiro, onde o brasileiro a teria penetrado de maneira violenta até ejacular.
Ao sair do local, a jovem contou o ocorrido para uma amiga, que chamou a segurança da balada, mas Daniel Alves já havia ido embora. Logo depois, a vítima foi a um hospital para fazer exames e fez a denúncia à polícia dois dias depois.
Por: Lucas Pavin/OCP NEWS