Congregação conhecida por jeito irreverente usava frases polêmicas para eventos religiosos. Três ex-membros da igreja denunciaram pastor
A igreja , criada pelo religioso teve em sua programação cultos com temáticas inusitadas. Um deles, realizado em agosto de 2022, chamava-se “Vem, Novinha”.
Três jovens ex-membros denunciaram por assédio ou importunação sexual desde o ano de 2020. Ele fez acordo com o Ministério Público em um dos casos e acabou condenado a uma indenização de R$ 50 mil em outro. Um terceiro é investigado pela Polícia Civil. Foi preço em 4 de abril.
Fundada em Goiânia (GO), em 2017, a igreja chamava a atenção pela forma irreverente com que realizava cultos e apresentações. Além de “Vem, Novinha”, as atrações que ocorriam quinzenalmente para os jovens na congregação tinham nomes como “Tinder” e “Rei do Camarote”.
Evangelização de jovens
Em agosto de 2022, a então esposa dele , pastora, defendeu para um site que o culto tinha o objetivo de evangelizar e ressignificar temas, atraindo jovens para a igreja a partir da realidade deles.
“Com esse movimento, nós conseguimos entrar na realidade dos jovens para tratar e ressignificar temas, pois sabemos que não adianta fechar os olhos para certos problemas, com medo de causar polêmica, pois essas questões não vão deixar de existir”, declarou na ocasião. A reportagem entrou em contato com ela, e não houve retorno. O espaço segue aberto.
Em dezembro do ano passado, ele deixou a igreja e fundou uma nova congregação. A esposa segue na chefia com outros pastores. O casal se divorciou em novembro, e ela conseguiu uma medida protetiva contra ele por violência psicológica.
Já a defesa do homem nega todas as acusações de crimes e alega que as denúncias são resultado de uma conspiração para apropriação de patrimônio do líder religioso, e que tudo será esclarecido em breve.
Metrópoles Thalys Alcântara





















