O colégio paulistano Guilherme Dumont Villares envia pela primeira vez uma delegação de estudantes para participar de uma simulação da ONU, em parceria com a Duke University, em Durham, Carolina do Norte (EUA). Objetivo do encontro estudantil, que será realizado de 1 a 7 de abril, é reproduzir uma sessão da Assembleia Geral da ONU, na qual cada delegação representa o posicionamento oficial de um país.
A diretora-geral do colégio, Claudia Staianof, revela que a iniciativa tem o intuito de gerar senso crítico por parte dos alunos, entender o papel de organismos multilaterais e a necessidade de debates e diálogo para a resolução de conflitos. “Trata-se de algo importante na formação de cidadãos mais conscientes”, afirmou.
A oportunidade de participação em um encontro internacional surgiu a partir da parceria do Colégio GDV com a Duke University para a realização do GDVMUN (simulação interna do colégio). “A seriedade do nosso evento chamou a atenção de organizadores internacionais, o que abriu portas para que nossos alunos participassem de simulações da ONU fora do Brasil”, explica a diretora. Para esta edição internacional, cerca de 14 alunos do GDV foram selecionados para representar a escola, sendo o colégio da Zona Sul de São Paulo o único brasileiro participante.
A preparação para o evento dá-se em diversos momentos, pois, além de conteúdos previstos no currículo oficial, a escola promove grupos de estudo e mentorias específicas para as simulações: desde debates internos, em sala de aula, estudos acerca das resoluções da ONU, até dinâmicas em que são treinadas habilidades de redação diplomática e argumentação. Em todos esses quesitos os estudantes têm um destacado protagonismo.
“Em eventos como esses, os jovens são encorajados a estudar temas complexos, de extrema importância e que impactam a sociedade, além de conhecer pessoas novas, culturas distintas e, principalmente, desenvolver habilidades de diplomacia, negociação, inteligência emocional e resolução de problemas internacionais – qualidades tão essenciais nos dias de hoje”, revelou Valethina Rodarte, uma das alunas selecionadas para participar do evento. Anteriormente, Valethina participou de simulações da ONU no Fórum Magno, no qual foi premiada como Melhor Negociadora; da simulação da Universidade de Yale; do GDV MUN, onde recebeu o reconhecimento de melhor oradora; e, mais recentemente, da Simulação Internacional da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde foi agraciada com o prêmio Diplomatic Commendation.
“Isso é uma novidade no GDV, mas sabemos que alunos que participaram de simulações internacionais destacam essa vivência em seus processos seletivos para universidades estrangeiras, programas de intercâmbio e carreiras na área de relações internacionais, direito, diplomacia e negócios”, enfatiza a diretora. Segundo Claudia, a experiência amplia o horizonte dos alunos, que convivem por alguns dias com jovens de várias partes do mundo, fortalece a compreensão de realidades globais e prepara terreno para futuras oportunidades acadêmicas e profissionais.
Sobre a conjuntura em que vivemos, na qual organismos internacionais e o multilateralismo são colocados em xeque, a diretora do GDV afirma que “iniciativas como essa são fundamentais para formar cidadãos globalmente responsáveis e comprometidos com o debate de ideias e a resolução pacífica de conflitos”. A aposta é que a formação de jovens que compreendam a necessidade do diálogo seja uma importante chave para a construção de uma sociedade mais pacífica e justa.
“Ao vivenciarem na prática como funcionam as negociações diplomáticas, os estudantes aprendem a importância do respeito às diferenças e da cooperação internacional para a construção de um futuro mais justo e sustentável”, conclui Claudia Staianof.
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