Estado encerra um programa pioneiro na área da segurança

Uso de câmeras em fardas policiais será extinto. Projeto-piloto foi feito em Tubarão

Acoplada na farda dos Policiais Militares (PMs), as câmeras de lapela deixaram de ser usadas pelos profissionais de segurança. A decisão foi anunciada na tarde de ontem.

O equipamento era utilizado pelos PMs em ocorrências. Em Tubarão, a câmera passou a ser usada pelos policiais em um projeto-piloto da Polícia Militar de Santa Catarina, (PMSC) ainda em 2017.

A mudança no uso é uma medida recomendada pelo Estado-Maior da corporação. De acordo com o documento que faz a recomendação, cita-se “problemas operacionais e falta de recursos financeiros para manter o serviço”.

No estado, o serviço começou para toda Santa Catarina em 2019, num trabalho conjunto com o Tribunal de Justiça.

Como funciona?  

Os aparelhos têm um rastreamento GPS e gravam sons e imagens em alta definição, podendo registrar ainda as imagens à noite. A gravação começava quando o PM fosse atender uma ocorrência.

No despacho para encerrar o serviço se determina o recolhimento e baixa de todas as câmeras e início de um estudo para “soluções tecnológicas mais adequadas aos interesses institucionais e à preservação da ordem pública”, e a busca por alternativas de financiamento para um novo programa de monitoramento.

Sobre a decisão

A reportagem do Diário do Sul entrou em contato com a PM de Tubarão para uma análise da decisão. A corporação anunciou que cabe apenas ao comando-geral um posicionamento sobre o assunto.

Recolhimento de equipamentos é determinado

Ontem, o comando geral da PMSC se manifestou sobre o assunto e determinou  o encerramento do atual projeto de câmeras corporais e o recolhimento e baixa de todos os equipamentos ainda em operação, iniciando de imediato o estudo de novas soluções tecnológicas mais adequadas aos interesses institucionais e à preservação da ordem pública.

 

Desta forma, a partir desta nova análise, será possível a elaboração de uma proposta para a busca de novas alternativas de financiamento e manutenção que possam garantir de forma eficiente o registro de imagens das ocorrências policiais.

Para o comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, a decisão ficou muito clara a partir do relatório apresentado pelo Estado-Maior-Geral.

“Devemos evoluir em cada processo. As câmeras corporais são mais um dos equipamentos que o policial militar utiliza no seu dia a dia. E por depender da tecnologia, devemos buscar uma solução mais atualizada e que possa servir à corporação por mais tempo e com mais eficiência”, acrescentou o coronel Pelozato.

Diário do Sul

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