11ª apresentação do espetáculo de teatro de bonecos Pulcinella e o Monstro foi realizada na tarde desta segunda-feira, dia 19, para o grupo de terceira idade do bairro Santa Luzia, em Criciúma. A próxima sessão será na quinta-feira, dia 22, na Praça Nereu Ramos, às 12h30, com interpretação em Libras, aberta ao público e gratuita.
A atriz e musicista Victória João, que integra o elenco, destaca o compromisso do grupo com a democratização do acesso à cultura. “Queremos levar o teatro a todos os públicos e faixas etárias, como forma de inclusão e valorização da cultura”, afirma. Ela ressalta ainda que a circulação busca incentivar a formação de plateia de maneira inclusiva.
Para a intérprete de Libras Katia Tomasi, promover acessibilidade é uma forma de garantir direitos fundamentais. “A gente não pode impedir ninguém. Todo mundo tem o direito de ir e vir. Então, uma pessoa surda (ou cega) tem o direito de estar em qualquer lugar. Quando esse ambiente é acessível, existe inclusão”, defende.
Sobre o espetáculo
Segundo o ator e bonequeiro Marcelo Ciepielewski, Pulcinella e o Monstro utiliza a tradicional técnica italiana de teatro de bonecos conhecida como Pulcinella. A trama acompanha Pulcinella, um personagem cômico e improvisador nato, que enfrenta situações perigosas em um mundo cheio de desafios. Com humor e criatividade, ele encontra soluções inesperadas para escapar dos monstros e, por vezes, derrotá-los.
Circulação pela cidade
Com produção da Enluaratus Comunicação e Cultura, o espetáculo faz parte de uma circulação promovida em parceria com a Cyathus Teatro de Animação. A iniciativa é viabilizada por meio da Política Nacional Aldir Blanc, com recursos do Ministério da Cultura e do Governo Federal, via Fundação Cultural de Criciúma.
No total, estão previstas 13 apresentações em espaços diversos, como o Colégio Estadual Marcos Rovaris, as escolas municipais Lili Coelho (bairro Santa Luzia) e Honório Dal Toe (bairro Verdinho), além de instituições como a Apae, grupos de idosos da Afasc, a Praça do Céu — com sessão com audiodescrição — e o Parque do Rio Maina.
Fonte da pauta: Antonio Rozeng/Jornalista