Esculturas do Paredão passam por limpeza de manutenção

As Esculturas do Paredão estão a mais de 20 metros de altura e são mantidas pelo Unibave

Com apoio da Prefeitura de Orleans, o Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) realizou, nesta terça-feira (2), a segunda etapa da limpeza de manutenção das Esculturas do Paredão. A ação contou com a participação da equipe do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, responsável pelo trabalho em altura e pela retirada da vegetação seca, e de colaboradores do Departamento de Infraestrutura de Orleans, que fizeram a poda das árvores nas extremidades das esculturas e a limpeza da rua.

“Nós aplicamos um produto inibidor da vegetação fixada sobre as esculturas no mês passado. Agora estamos removendo o que secou, fazendo uma limpeza mais fina e detalhada nas obras”, explica a diretora do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel, Valdirene Böger Dorigon.

De acordo com o conservador e restaurador de bens culturais do Museu, Idemar Ghizzo, a aplicação prévia do produto foi essencial para evitar danos às esculturas. “Remover a vegetação com as raízes ainda vivas pode comprometer a superfície das esculturas, já que elas se fixam em microfissuras da rocha”, destaca.

Localizadas na Rua Etienne Stawiarski, às margens do Rio Tubarão, as Esculturas do Paredão estão a mais de 20 metros de altura e são mantidas pelo Unibave, por meio do Museu ao Ar Livre Princesa Isabel. O trabalho de conservação é realizado anualmente, em parceria com a Prefeitura de Orleans.

Sobre o Paredão

A ideia de esculpir o paredão surgiu em 1977, com um projeto inicial que previa 26 painéis. A obra foi iniciada em 1980 e interrompida em 1987. O projeto foi idealizado pelo padre João Leonir Dall’Alba, fundador da Fundação Educacional Barriga Verde (Febave), mantenedora do Unibave, que contratou o artista Zé Diabo para a execução. Em 1984, a Fundação Catarinense de Cultura chegou a apoiar a iniciativa por meio de um convênio, mas os trabalhos foram suspensos por falta de recursos.

As esculturas são esculpidas diretamente na rocha, com painéis que variam entre 3 e 10 metros quadrados. Cada um representa uma cena bíblica, como: a Primeira Missa no Brasil, a Catequese dos Índios, a Criação do Homem, o Sacrifício de Abraão, a Passagem do Mar Vermelho, o Templo do Rei Salomão, os Dois Últimos Profetas do Antigo Testamento, a Anunciação e o Nascimento de Cristo. A visitação ao local é gratuita.

Fonte da Informação | Antonio Rozeng
Assessor Imprensa

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