Em aldeia de Imaruí, Cevid apresenta cartilha sobre a Lei Maria da Penha em guarani

A Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), promoveu, na última sexta-feira (22/3), um encontro na aldeia Tekoá Marangatu, em Imaruí

Lá foi apresentado a cartilha traduzida para a língua guarani sobre a Lei Maria da Penha e os tipos de violências contra a mulher.

A desembargadora Hildemar Meneguzzi de Carvalho, coordenadora da Cevid, afirma que a coordenadoria ficou muito satisfeita com o acolhimento que recebeu do cacique Daniel Kuaray, na comunidade do povo indígena de Imaruí. “Estivemos na comunidade, com a equipe da Cevid e a juíza da comarca de Imaruí, para divulgação da cartilha Lei Maria da Penha traduzida para o guarani. O cacique Daniel chamou todas as mulheres e os homens para participarem e houve muita receptividade e acolhimento”, afirma a desembargadora. A juíza Naiara Brancher, cooperadora técnica da Cevid e a juíza Ana Luisa Schmidt Ramos, titular da Vara Única da comarca de Imaruí, também participaram do encontro.

Para a juíza Ana Luisa Schmidt Ramos, foi uma honra e alegria ter sido convidada pela Cevid para participar desse relevante projeto no enfrentamento da violência doméstica no contexto das mulheres indígenas. Segundo ela, foi um grande desafio e aprendizado. “Fizemos muitas rodas de conversa, tanto com as mulheres, com as cacicas, como também com as lideranças homens das três etnias de nosso Estado de Santa Catarina”. A magistrada explica que as protagonistas de todo o processo foram as próprias mulheres indígenas. “Por tudo isso, levar o produto de tão bonito trabalho, feito por elas e para elas, à aldeia Tekoá Marangatu, de etnia guarani, localizada em minha comarca de Imaruí, foi de grande emoção”.

As assessoras da Cevid, Cibelene Piazza Ferreira e Roselene Silveira também acompanharam o encontro em Imaruí, que faz parte da programação da campanha informativa Março é Delas, da Cevid, sobre as mulheres e seus direitos, com atividades durante todo o mês de março.

Idealizada pela Cevid do TJSC, em parceria com o Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPIn) e apoio do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), a ação faz parte do projeto Lei Maria da Penha e as Mulheres Indígenas, que tem como objetivo promover o acesso dos povos indígenas a informações sobre o direito das mulheres de viverem em ambientes sem violência.

 

Jornalista Fernanda de Maman

Núcleo de Comunicação Institucional
Comarca de Criciúma

Últimas notícias

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em...

Produtores de tabaco avançam no preparo da safra 2024/2025

A produção de mudas segue dentro do planejado no...

Catarinense conquista bicampeonato paralímpico em Paris

O joinvilense de 29 anos completou a prova com...

Corinthians investirá R$ 70 milhões em atacante holandês, saiba os planos de pagamento

O Corinthians surpreendeu nesta sexta-feira (6) ao fechar a...

Campeão do Regional da Larm será conhecido no domingo

Içara e Metropolitano entram em campo, a partir das...

Notícias Relacionadas