A charge faz parte do campo jornalístico e tem como principal característica a realização de uma crítica do cotidiano
Ela pode ser encontrada com frequência em jornais, revistas e mídias digitais.
Com os avanços tecnológicos, a charge ainda mantém a característica do gênero: sátira e ironia. É através da charge que nos identificamos, seja em uma cobertura jornalística ou até mesmo para nos chamar atenção para determinado fato.
Para sabermos mais sobre esse maravilhoso trabalho acompanhe abaixo a conversa que tivemos com Ed Carlos Santana, ele que atua nessa área há vários anos, nas cidades de Brusque, Chapecó e São Bento do Sul.
Jornal Sul – Há quanto tempo você é chargista?
Ed. Carlos – Desenho desde criança, mas as charges, comecei por volta dos 22 anos, entre 2007/2008 na cidade onde moro, Santos, litoral de São Paulo. E na sequência migrei para jornais de outros Estados como Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Com Santa Catarina, tem sido a parceria mais longeva. Já são cerca de 15 anos trabalhando para este Estado.
Jornal Sul – O que fez você se interessar por charges?
Ed. Carlos – A maneira com que ela é capaz de sintetizar uma informação para o leitor, através de uma ilustração.
Jornal Sul – Mesmo com tantas tecnologias, a charge ainda tem espaço?
Ed. Carlos – Sim, principalmente na era digital, onde a imagem tem fácil aceitação.
Jornal Sul – Quais as charges mais requisitadas pela imprensa?
Ed. Carlos- Sociais, políticas e esportivas.
Jornal Sul – Quais os tipos de charge mais populares?
Ed. Carlos – São as políticas e as que refletem o cotidiano de uma determinada região – sejam culturais, esportivas, entre outras, nas quais a população se sente representada.
Jornal Sul – Fale um pouco de sua rotina como chargista.
Ed. Carlos – Costumo ler inúmeros jornais pela manhã para encontrar uma notícia relevante e que seja pertinente à região com a qual estou trabalhando. Converto esta informação em imagem e transponho a ideia no formato digital ou impresso.
Jornal Sul – Qual a charge que você mais gosta de produzir?
Ed. Carlos – Esportiva. Adoro desenhar mascotes!
Jornal Sul – A charge pode ser usada em qualquer situação jornalística?
Ed. Carlos – Sim, ela não tem fronteiras.

Jornal Sul – Você já foi chamado atenção por causa de alguma charge produzida?
Ed. Carlos – Sim, já aconteceu, e como artista, mantive o profissionalismo me retratando e aperfeiçoando a ideia proposta, adequando-a para o público específico. Por isto é importante o diálogo com o editor.
Jornal Sul – Deixe-nos seu contato e endereço para quem quiser contratá-lo.
Ed Carlos- Para conhecerem meu trabalho, basta acessarem o Instagram https://www.instagram.com/edcarloscartunista/, e para futuros contatos: [email protected]