Gabriel Bortoleto é um jovem de 18 anos que se sagrou vencedor da Fórmula 3 em 2023, mostrando que, apesar da pouca idade, é capaz de competir em altíssimo nível.
Sua trajetória no kart teve início em 2011, quando ainda era um jovem garoto. Bortoleto demonstrou seu talento ao conquistar o título de campeão em apenas seu segundo ano de competição, vencendo o Open do Campeonato Brasileiro de Kart.
Posteriormente, ele alcançou a posição de vice-campeão tanto no Campeonato Brasileiro quanto no Campeonato Paulista, competindo na categoria mirim. Gabriel é “pupilo” do bicampeão mundial Fernando Alonso, que tem assessorado a sua carreira desde o ano passado. Alonso chegou a dar declarações públicas elogiando o talento do piloto brasileiro.
Ídolos brasileiros no automobilismo
O automobilismo brasileiro sempre teve grandes nomes em sua história, pilotos como Ayrton Senna, Nelson Piquet, Emerson Fittipaldi, Rubens Barrichello e Felipe Massa deram muitas alegrias ao Brasil, seja vencendo corridas importantes, ou acumulando taças de campeão mundial da Fórmula 1.
É exatamente na Fórmula 1 que os pilotos costumam se consagrar e isso não ocorre por acaso, essa é a categoria mais importante de todas.
O prestígio que a F1 possui é demonstrado pela devoção dos fãs, que lotam todos os autódromos e se reúnem para assistir às corridas pela televisão, sem perder nenhum GP.
Além da grande audiência, a procura por sites de apostas costuma aumentar quando a temporada da F1 começa, com isso, muitos sites têm disponibilizado aos fãs, a possibilidade de fazer palpites em todas as corridas do ano.
Mas se a Fórmula 1 é tão popular no Brasil, por que não temos mais pilotos brasileiros no grid? Essa é uma pergunta complexa de se responder, mas com certeza não é pela falta de talento.
Nesse artigo vamos falar sobre a mais nova sensação do automobilismo brasileiro, o paulista Gabriel Bortoleto, que se sagrou campeão da Fórmula 3 esse ano.
Início nos carros de Fórmula e o título da F3
Bortoleto deu início à sua jornada nos carros de fórmula no ano de 2020, competindo na categoria F4 italiana pela equipe Prema.
Durante essa temporada, ele compartilhou a pista com pilotos como Dino Beganovic, Sebastian Montoya e Gabriele Minì.
Nesse mesmo ano, o piloto brasileiro conquistou a quinta colocação no campeonato, apesar de ter à disposição o terceiro melhor carro da equipe.
A temporada de Gabriel foi marcada por uma vitória e quatro aparições no pódio.
Gabriel seguiu na F4 italiana por mais 2 anos e acumulou ótimos resultados nesse período. Com isso, ele acabou se aproximando da Fórmula 3 e assinou com a equipe Trident, vice-campeã da última temporada.
E sua estreia foi um sucesso, venceu a corrida 2 no Bahrein. Na etapa seguinte, na Austrália, o bom resultado se repetiu.
O brasileiro disparou na tabela e foi campeão com folga, a boa frequência na zona de pontuação deu ao brasileiro 43 pontos de vantagem em relação ao segundo colocado e o título antecipado da categoria.
Esperança na Fórmula 1?
Todos os brasileiros sonham em ver de novo um compatriota pilotando na principal categoria do automobilismo, no entanto, essa tarefa não é nada simples. Sabemos que o talento é parte fundamental e isso Gabriel já mostrou que tem de sobra, mas talvez não seja o suficiente.
Para ganhar uma vaga na F1 é importante, além dos bons resultados, carregar consigo uma boa capacidade de gerar investimentos, ou seja, os pilotos precisam, na maioria das vezes, oferecer uma contrapartida aos seus contratantes. Certamente, a influência de Fernando Alonso pode ajudar o brasileiro a atingir esse objetivo.
Mas o certo é que com essa proliferação de talentos no automobilismo brasileiro, como nos casos de Gabriel Bortoleto e Felipe Drugovich, a espera para ouvir o hino nacional no pódio da Fórmula 1 parece que está próxima do fim.
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