A parte teórica seguirá até as 10h e, em seguida, serão percorridos pontos estratégicos do principal rio da bacia, com previsão de finalização da formação às 15h30
Para aplicar a teoria na prática, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Urussanga promove sua última capacitação do ano com uma saída de campo na próxima terça-feira, dia 19 de novembro. A temática do encontro será o “Monitoramento e Diagnóstico da Qualidade da Água: um olhar para o Rio Urussanga”, com abertura de forma presencial às 08h30, no Salão Paroquial do Rio Maior, em Urussanga.
Interessados em participar podem se inscrever pelo link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe1xBD6i1ftRItQwI7sSuZa_QIgisJ913Epo1pG4CknpT3Ktg/viewform. Como última capacitação de 2024, a presidente do Comitê Urussanga, Lara Possamai Wessler, reforça que este momento será de grande aprendizado para que os membros e os participantes possam ver na prática os estudos vistos em aula.
“Vamos aprofundar nosso conhecimento sobre o Rio Urussanga, um dos patrimônios naturais da nossa bacia. Esta será uma oportunidade única de nos aproximarmos ainda mais do rio, compreendendo sua importância ambiental e seu impacto na comunidade. A participação de cada um é essencial para fortalecer nossa atuação conjunta na preservação e gestão sustentável deste recurso hídrico tão importante”, enfatiza.
Palestrantes
A parte teórica da capacitação contará com dois palestrantes, o coordenador geral do ProFor Águas e coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Unesc, prof. doutor Carlyle Torres Bezerra de Menezes e o engenheiro ambiental Ives Fiegenbaum, integrante da equipe técnica do Iparque – Parque Científico e Tecnológico da Unesc.
A apresentação, por parte de Menezes, será sobre os parâmetros físico-químicos, biológicos e bacteriológicos do Rio Urussanga. Além de discutir sobre a importância de cada parâmetro para a avaliação da saúde do rio, falará sobre a situação atual da qualidade da água que corre no seu leito. Já Fiegenbaum mostrará a amostragem da água superficial e os equipamentos que serão utilizados em campo, na parte prática.
“Nosso objetivo principal é obter informações sobre a qualidade da água nos diferentes usos, bem como identificar os possíveis impactos ambientais decorrentes fontes de poluição, pontuais e/ou difusas, que possam contribuir com a possível alteração da qualidade natural do meio. Permitindo assim, a tomada de medidas preventivas e corretivas para preservar os recursos hídricos”, pontua o engenheiro ambiental.
Na prática
O segundo momento da capacitação contará com a visita técnica em vários pontos e abordagens acerca de dados históricos e contextualização sobre a atual situação do Rio Urussanga. A primeira área a ser conhecida será a Cachoeira Vale dos Figos, uma área preservada, exemplo de conservação ambiental. Em seguida, o percurso continuará por diversos outros trechos do rio, até ser concluído na foz, na Barra do Torneiro, para uma reflexão sobre as principais fontes de poluição que foram registradas no caminho e como toda a carga de contaminantes é transportada até a praia.
Texto: Monique Amboni