A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmou que os mexilhões da região contém uma toxina prejudicial ao consumo humano.
Após ser informada de que teriam sido constatadas pessoas com sintomas semelhantes à intoxicação por ficotoxina após o consumo de mexilhões retirados de costões nos municípios de Florianópolis, Palhoça, Imbituba e Laguna, amostras dos moluscos bivalves foram coletadas nas cidades.
As amostras foram encaminhadas ao laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e os resultados foram liberados no dia 02 de janeiro de 2025.
Nas amostras coletadas em áreas de produção (fazendas marinhas) dos municípios de Florianópolis e de Palhoça não foram detectadas a presença de ficotoxina e, portanto, o consumo de moluscos provenientes dessas áreas não oferece risco à saúde pública.
No entanto, todas as amostras de mexilhões coletadas em ilhas e costões dos municípios de Florianópolis, Imbituba e Laguna, demonstraram níveis acima do limite previsto na legislação para ácido okadaico, ou seja, a detecção da presença de ficotoxinas em quantidade suficiente para causar intoxicação em humanos em caso de consumo.
Com isso, a Cidasc mantém o alerta para que o consumo dos mexilhões da região sejam evitados:
- Não é recomendado o consumo de moluscos bivalves retirados de costões e ilhas dos municípios afetados;
- Dê preferência pelo consumo de moluscos bivalves provenientes de áreas de cultivo onde a Cidasc realiza monitoramento durante o ano todo;
- Nas áreas de cultivo onde é realizado o monitoramento da presença de ficotoxinas não foi detectada presença da toxina em moluscos, portanto está liberada a retirada, o consumo e a comercialização destes animais;
- Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos.
Cidasc