Centro de Triagem Respiratória de Orleans atende mais de 1.000 pacientes em um mês

Unidade São José retoma atendimento normal a partir desta segunda-feira; pessoas com sintomas podem procurar unidades de saúde mais próximas

Após um mês de funcionamento, a Prefeitura de Orleans encerrou as atividades do Centro de Triagem para Doenças Respiratórias. A partir desta segunda-feira (09/06), a Unidade de Saúde São José, que abrigava a estrutura, retomará seus atendimentos regulares à população.

Os dados finais de atendimento ainda estão sendo processados, mas a estimativa é de que mais de 1.000 pacientes tenham sido atendidos. Destes, mais de 350 fizeram testes e pelo menos 90 deles tiveram resultado positivo para a gripe H1N1. Não houve registro de casos de Covid19.

Instalado no dia 7 de maio por determinação do prefeito Fernando Cruzetta, o centro foi uma resposta imediata ao aumento expressivo de casos gripais e de H1N1 na região. A estratégia permitiu isolar os atendimentos respiratórios e evitar sobrecarga nas demais unidades de saúde e no hospital do município.

“Com planejamento e foco na prevenção, conseguimos atender com agilidade e segurança os pacientes com sintomas respiratórios, garantindo um serviço organizado, mesmo diante do cenário de alerta”, destacou o prefeito Fernando Cruzetta.

Segundo ele, o modelo adotado em Orleans foi procurado por municípios da Região Carbonífera interessados em replicar a estratégia local.

O encerramento das atividades foi definido com base no monitoramento diário dos atendimentos. Inicialmente prevista para funcionar até 30 de maio, a unidade teve o prazo prorrogado até 6 de junho para absorver a demanda de casos.

A Secretaria Municipal de Saúde reforça que o centro poderá ser reativado a qualquer momento, caso os indicadores apontem nova necessidade.

“Chegamos ao final deste período crítico com a convicção de que a decisão foi acertada. Concentramos os casos suspeitos em um local exclusivo, com estrutura adequada, equipe preparada e protocolo clínico bem definido. Isso nos permitiu proteger os demais pacientes e manter a rede funcionando de forma equilibrada”, avaliou o secretário de Saúde, Paulo Conti.

A partir de agora, pessoas com sintomas de gripe ou resfriado devem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência, especialmente em casos como febre baixa, tosse e mal-estar. Já sinais de agravamento, como febre persistente e dificuldade para respirar, devem ser encaminhados diretamente ao hospital.

No período mais crítico, a unidade chegou a funcionar das 8h às 20h, com intervalo de almoço, de segunda a sexta-feira, com presença de médico clínico geral em tempo integral, pediatra no período da manhã e equipe de enfermagem reforçada. Nos primeiros 15 dias, mais de 700 pessoas foram atendidas.

Colaboração: Altair Magagnin Jr.

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