Com 200 metros quadrados, o espaço recria as condições naturais da Caatinga Baiana, região do Brasil onde foi encontrado o último ninho da espécie
Em uma grande conquista para preservar a fauna brasileira, o Zoológico de São Paulo inaugurou um centro de conservação dedicado às ararinhas-azuis, espécie ameaçada de extinção.
A inauguração foi na semana passada e o espaço, além de ser usado para reprodução das aves, também vai servir como um ambiente de ações de educação ambiental para atender e conscientizar, gratuitamente, estudantes de escolas públicas.
Com 200 metros quadrados, o espaço recria as condições naturais da Caatinga Baiana, região do Brasil onde foi encontrado o último ninho da espécie. Para Kiko Buerguer, CEO do zoológico, “a união de esforços é o único meio de alertarmos e mitigarmos os impactos tanto das mudanças climáticas, quanto das ações humanas que contribuem para o desaparecimento de espécies nativas do país.”
Espaço importante
Agora SP ganha um espaço super importante para conscientizar cada vez mais pessoas.
O zoológico abriga 25 das 85 ararinhas-azuis existentes no país. Em todo mundo, estima-se que restem apenas 330.
Além disso, a agenda de inauguração também contemplou a assinatura de um termo de cooperação técnica em benefício de outra espécie: a arara-azul-grande.
Reintrodução na natureza
Além de se tornar um espaço para conscientização, o ambiente tem foco no futuro.
Isso porque os animais nascidos no centro de produção e em cativeiro, fazem parte de um programa de reintrodução na natureza para reforço populacional.
Os visitantes que foram ao local, vão ter uma experiência única.
Três espécies
Isso porque o Zoo São Paulo é o único da América Latina onde o visitante pode conhecer as três espécies existentes de araras azuis: ararinha-azul, arara-azul-de-lear e arara-azul-grande.
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) é uma espécie de pequeno porte e plumagem azul, endêmica da Caatinga brasileira.
Já a Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) também é da Caatinga. Na América Latina, o Zoológico de São Paulo foi o primeiro a reproduzir a espécie sob cuidados humanos. Já foram cinco aves encaminhadas para soltura.
Por último, a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é conhecida como arara-azul do Pantanal e é a maior das espécies.
Serviço
-O Zoo de São Paulo funciona das 9h às 17h, com bilheteria até às 16h.
-Os ingressos podem ser comprados no local ou online.
Fonte: Só Notícia Boa