Cidades de SC terão que suspender cultivo de moluscos por substância tóxica

O consumo, retirada e comercialização de moluscos bivalves estão proibidos nessas localidades

Diferentes regiões em quatro cidades da Grande Florianópolis e uma do Litoral Norte do Estado estão com interdições temporárias do cultivo de moluscos como ostras e mexilhões. A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) confirmou a manutenção de alguns pontos de interdição e determinou outros novos pontos após monitoramentos e análises.

As localidades em que o consumo, retirada e comercialização de moluscos bivalves, que compreendem ostras, mexilhões, vieiras e berbigões, estão proibidos são:

Bombinhas:

Zimbros

Canto Grande

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Governador Celso Ramos:

Fazenda da Armação

Florianópolis:

Praia do Forte

Sambaqui

Caieira da Barra do Sul

Taperinha

São José:

Ponta de Baixo

Palhoça:

Barra do Aririu

Enseada do Brito

Maciambu

Ponta do Papagaio

Presença de toxinas

A decisão ocorre devido à detecção de níveis acima do limite previsto na legislação para a Ficotoxina Ácido Okadaico, conforme os laudos emitidos na quinta-feira (28). Em Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, e nas praias do Forte e Sambaqui, em Florianópolis, a interdição já estava valendo desde o dia 22 de março.

O consumo dessa toxina por seres humanos pode causar sintomas como náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. Caso apresente sintomas após o consumo dos moluscos, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima e notificar a Vigilância Epidemiológica ou Vigilância Sanitária municipal.

A inspeção desses produtos é feita pelo Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), e é importante que tanto consumidores quanto restaurantes comprem os moluscos que possuem essa fiscalização. Instituições públicas que realizam a fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico foram informados sobre a situação atual.

Novas coletas devem ser feitas pela Cidasc para monitorar as áreas de produção de moluscos bivalves, o que irá definir se os locais poderão ser liberados ou se a interdição continua.

O monitoramento em áreas de cultivo é realizado de forma permanente através de procedimentos como o Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves, que faz a gestão e controle sanitário da cadeia produtiva. Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos.

Fonte: HC

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