No início da tarde, o nível do rio ainda estava em 9,49 metros. Enquanto em Rio do Sul, onde a terceira enchente em um mês está quase no fim, o nível do rio é de 7,79 metros, com as primeiras ruas começando a alagar quando atinge 7,50 metros. Em breve, a situação deve voltar à normalidade.
Durante todo o fim de semana, o clima ensolarado ofereceu um contraste surpreendente com as ruas que se transformaram em extensões dos rios. Isso se deve a dois fatores, como explicado pelo professor da Universidade Regional de Blumenau (Furb) e doutor em Hidrologia, Ademar Cordero: a suavidade da inclinação do terreno e a capacidade das barragens.
Ambas Taió e Rio do Sul já haviam declarado situação de calamidade pública no mês passado devido às enchentes. Taió experimentou a pior cheia de sua história, com o rio atingindo uma altura de cerca de 12 metros, resultando em inundações generalizadas na cidade.
Os resgates dos residentes foram realizados por meio de barcos e helicópteros, em uma operação conjunta que também envolveu o Exército. Enquanto ainda se recuperavam dos prejuízos e tentavam retomar a rotina, essas cidades enfrentam novamente a fúria das águas neste feriadão. Em Rio do Sul, estima-se que as perdas econômicas para empresas e pessoas físicas tenham ultrapassado os R$ 104 milhões até a chegada deste terceiro ciclo de enchentes.
Foto: Defesa Civil, Divulgação.