São “marcas lineares profundas compatíveis com interação antrópica, possivelmente com petrechos de pesca (redes)”, segundo divulgou o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS), na manhã desta quinta-feira, 25.
Um filhote de toninha encontrado sem vida há uma semana possuía “marcas lineares profundas compatíveis com interação antrópica, possivelmente com petrechos de pesca (redes)”, segundo divulgou o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS), na manhã desta quinta-feira, 25.
O animal estava na faixa de areia do Gi e pesava 7,5 kg com 79,2 cm. Após a necropsia, a análise apontou sinais de afogamento, incluindo congestão generalizada de órgãos, edema e intensa congestão pulmonar.
O filhote tinha vestígios de leite no trato gastrointestinal, o que permite supor que se alimentava normalmente. As amostras foram coletadas e serão analisadas para confirmação da suspeita causa de morte, disse o órgão.
O que fazer ao encontrar um animal marinho vivo ou morto
Em casos como esse, o ideal é acionar o Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). O órgão é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no polo pré-sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.
Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. Caso encontre algum animal marinho vivo ou morto, entre em contato com o projeto pelo telefone 0800 642 3341.