Uma pesquisa recém divulgada trouxe uma notícia boa para a humanidade: os seres humanos estão vivendo mais! Além disso, a lacuna entre o tempo de vida de mulheres e homens diminuiu.
Os resultados foram encontrados por um grupo de pesquisadores da Universidade de Alcalá, na Espanha. Embora as cinco regiões do mundo sigam trajetórias diferentes, elas partilham algo em comum: a esperança de vida mais longas e menos disparidades entre gêneros.
No novo estudo, David Atance, pesquisador da Universidade, utilizou abordagens estatísticas para não analisar a esperança de vida à nascença, mas outros indicadores de mortalidade. Ao todo, foram utilizados dados de 194 países com registros na Divisão de Populações das Nações Unidas.
Grupos distintos
David e a equipe dividiram os países em cinco grupos distintos, usando dados e projeções de 1990 a 2023.
O modelo se assemelha à divisão dos continentes e foram separados com base nos indicadores de mortalidade e longevidade.
Ao longo do estudo, os países, por vezes, trocaram de grupo. Essa mudança foi atribuída a guerras, condições socioeconômicas e políticas instáveis.
Esperança de vida
Mesmo com todas as diferenças, algo chamou a atenção dos pesquisadores.
Quando analisado o período entre 1990 e 2010, a esperança de vida aumentou em todas as cinco regiões.
Segundo David, com a diminuição das disparidades na longevidade entre os grupos de países, há uma sugestão de que os padrões de longevidade caminham para uma convergência.
Lacuna entre homens e mulheres
A lacuna entre a expectativa de vida de mulheres e homens também diminuiu.
Para o futuro, David também afirmou que embora as diferenças entre os gêneros continuem, isso deve avançar em ritmo menos acelerado no futuro.
Hipótese para o futuro
Agora, com as análises preliminares do futuro, os pesquisadores vão precisar de tempo para confirmar os resultados.
“Como linha de investigação futura, seria interessante rever as nossas estimativas de mortalidade e configurações em 2030, quando teremos dados fiáveis”, disse David.
Se as projeções estiverem corretas, elas estão alinhadas com dados dos Estados Unidos.
Segundo agências de pesquisa do país, o número de centenários americanos deverá quadruplicar nos próximos 30 anos.
Com informações de Eureka Alert e IFLScience.