O Ministério da Saúde identificou pela primeira vez no Brasil a presença do subclado K do vírus influenza A (H3N2), causador da chamada “gripe K”, que vem causando preocupação ao redor do mundo. O subtipo do vírus influenza A H3N2, conhecido como ‘Gripe K’, foi identificado em amostras do estado do Pará, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde em 12 de dezembro.
A detecção foi registrada no Informe Epidemiológico da Semana 49, elaborado pela pasta com base nos dados da vigilância laboratorial. O vírus é o mesmo que motivou alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) por estar provocando um aumento atípico de casos no Hemisfério Norte. A ‘Gripe K’ chamou atenção internacional por apresentar sintomas semelhantes aos da gripe comum, mas com maior intensidade e duração.
De acordo com o documento, foram identificados no Pará os subclados K e J.2.4, atualmente em circulação na América do Norte, Europa e Ásia. A circulação da cepa no Brasil, segundo o informe, se deu após o aumento de casos da gripe H3 sazonal, que já vinha sendo monitorado.
Conhecida popularmente como “gripe K”, essa variação do vírus, que é associada ao chamado subclado K, já teve um caso confirmado no Brasil.
A circulação de um subtipo do vírus influenza A (H3N2) entrou no radar das autoridades após recente alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o avanço da gripe na Europa e na Ásia.Conhecida popularmente como “gripe K”, essa variação do vírus, que é associada ao chamado subclado K, já teve um caso confirmado no Brasil. Sintomas da gripe K Segundo Danilo Campos, médico infectologista da Rede Oto Kora Saúde, os sintomas da doença são os mesmos de uma gripe comum, como febre, dor no corpo, tosse, e dor de garganta.
“Alguns pacientes podem complicar com pneumonia, com surgimento de dificuldade para respirar. Isso é diferente do resfriado, que têm sintomas respiratórios mais altos, com coriza, obstrução intestinal, mas que, quando têm febre, geralmente é uma febre mais baixa e não há um comprometimento tão intenso do estado geral do paciente.
A influenza pode deixar a pessoa acamada”, destaca o especialista. Por se tratar de uma variante nova, o médico alerta para a possibilidade de um aumento no número de casos, causando, assim, possível impacto no sistema de saúde, com lotação das emergências e sobrecarga nas internações.Nesse contexto, Danilo Campos reforça a importância da vacinação contra a influenza como uma das principais estratégias para reduzir surtos e evitar complicações.
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