Com um rombo financeiro de R$ 4,3 bilhões apenas neste ano, os Correios estão em uma corrida desesperada para levantar a somatória de R$ 10 bilhões nos próximos 15 dias, segundo o jornal O Globo.
Junto ao empréstimo, a estatal planeja um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para podar 10 mil funcionários. A meta é reduzir a folha salarial em R$ 2 bilhões por ano.
O objetivo agora é conseguir o máximo de recursos emprestados, mas com custo financeiro de até 120% do CDI (que segue a taxa Selic), limite normalmente considerado em operações com garantia da União.
A estatal enviou a proposta para um grupo de cerca de dez bancos e espera a resposta até o fim do mês.
Na primeira rodada, a taxa cobrada pelos bancos BTG Pactual, Citibank, ABC Brasil e o Banco do Brasil foi considerada muito elevada para uma operação que será avalizada pelo Tesouro Nacional — ou seja, se a empresa não pagar, a União arca com o custo. O grupo ofereceu um custo de 136% do CDI, o que acarretaria um custo de cerca de R$ 3 bilhões por ano somente de juros.
Por Pedro Leal/OCP NEWS




