As corridas de rua estão se tornando cada vez mais frequentes nas cidades, e o número de corredores aumenta a cada evento. Os participantes, cada um com seu objetivo, se preparam para dar o seu melhor em cada prova, muitos iniciam o ciclo de preparo meses antes. Mas, nos bastidores, os organizadores enfrentam uma empreitada diferente: fornecer água para hidratação e, no pós-prova, manter as ruas por onde passaram os atletas livres de resíduos. Apenas a empresa RSF PRO Eventos, organizadora de diversas provas no estado de Santa Catarina, já recolheu mais de uma tonelada de resíduos somente em 2025.
“É uma preocupação nossa essa questão do lixo produzido antes, durante e após o evento. Por isso, tudo o que é recolhido é encaminhado para empresas que realizam a reciclagem e o descarte correto desse material, a fim de causar o menor impacto ambiental possível”, destaca o proprietário da empresa, Rafael Serafim.
Ao longo deste ano, 18 mil atletas participaram das provas realizadas pela RSF, com um consumo de mais de 50 mil copos de água. “No entanto, temos uma certa facilidade no recolhimento dos materiais, em função dos pontos de hidratação, pois nossos staffs já estão orientados a recolher os descartes. Assim, momentos após o encerramento da prova, as ruas já estão limpas”, enfatiza.
Essa organização também gera economia, tendo em vista que alguns materiais, como o papelão, são vendidos a cooperativas. “Isso faz com que possamos gerar uma renda extra para a empresa, que é convertida no pagamento de despesas fixas, como a conta de energia do pavilhão onde armazenamos a estrutura das provas”, comenta.




