Doenças respiratórias segue como desafio crescente para a saúde pública

Em 2019, a Federação Internacional de Sociedades de Doenças Respiratórias (FIRS) e a própria OMS já haviam apontado a gravidade do problema

No próximo dia 25, é o Dia Mundial do Pulmão, e há um dado alarmante: as doenças respiratórias já figuram entre as seis principais causas de morte na Europa, segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado em junho de 2025.

O alerta reforça a necessidade de atenção global, especialmente diante de outro dado preocupante: no Brasil, 25% da população voltou a aderir ao tabagismo em 2024, ampliando o risco de câncer de pulmão, enfisema e bronquite crônica.

Em 2019, a Federação Internacional de Sociedades de Doenças Respiratórias (FIRS) e a própria OMS já haviam apontado a gravidade do problema. Naquele ano, três enfermidades estavam entre as dez principais causas de morte: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), infecções respiratórias e câncer de pulmão. Apenas a DPOC ocupava a terceira posição no ranking.

Os pulmões têm papel essencial no funcionamento do organismo e, quando comprometidos, afetam desde atividades cotidianas simples até a expectativa de vida. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o tabagismo causa cerca de 8 milhões de mortes por ano, das quais 1,3 milhão ocorrem entre fumantes passivos. Apesar disso, apenas 16% dos casos de câncer de pulmão são diagnosticados precocemente, o que reforça a importância do rastreamento e da vigilância contínua

Ferramentas que ajudam no monitoramento

Aliados ao acompanhamento médico e a medidas preventivas, dispositivos de monitoramento se consolidaram como apoio no cuidado respiratório. O oxímetro, por exemplo, mede de forma não invasiva a saturação de oxigênio no sangue e a frequência cardíaca. O recurso pode indicar rapidamente quedas nos níveis de oxigênio, permitindo ajustes de tratamento ou busca imediata por atendimento de saúde.

“O oxímetro é uma ferramenta essencial para o diagnóstico precoce e acompanhamento de condições como DPOC, pneumonia e outras doenças pulmonares crônicas. Seu uso contínuo pode salvar vidas ao permitir ações rápidas em situações de hipoxemia”, afirma Pedro Henrique Abreu, gerente de Marketing e Produtos da G-TECH.

No mercado, há diferentes versões do equipamento. Modelos com visor LED oferecem leitura simples e objetiva, enquanto os com visor OLED trazem dados mais detalhados, incluindo a curva pletismográfica. Também existem opções pediátricas, adaptadas a dedos menores e com materiais mais resistentes, adequados ao uso infantil.

Prevenção no dia a dia

Além do acompanhamento médico e do uso de ferramentas de monitoramento, cuidados simples de rotina são fundamentais para preservar a saúde pulmonar. Manter-se hidratado ajuda a fluidificar secreções e facilita a limpeza das vias respiratórias.

A qualidade do ar também desempenha papel importante: purificadores podem reduzir a presença de poluentes e alérgenos, enquanto ambientes bem ventilados evitam o acúmulo de substâncias nocivas. A umidade deve ser mantida em níveis equilibrados, prevenindo irritações sem favorecer a proliferação de mofo.

A prática regular de exercícios fortalece a função pulmonar e o sistema respiratório como um todo. Já a redução de fatores irritantes como fumaça de cigarro, poluição, poeira, pelos de animais e ambientes com mofo ajuda a evitar inflamações e crises respiratórias.

De acordo com a OMS, até 80% dos casos de doenças respiratórias crônicas poderiam ser evitados com medidas preventivas e diagnóstico precoce, o que reforça a necessidade de atenção constante à saúde pulmonar.

Fonte da Informação | Luana Clara de Souza
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