Conexão através das ondas

Projeto em Itapirubá fortalece o surfe feminino e agrega conhecimento

A participação de mulheres no surfe não é novidade. Muitas exercem o papel de divulgar a modalidade, conquistando espaços que, na maioria das vezes, recebem mais destaque quando tem um homem à frente. Com o aumento das mulheres na busca por aulas deste esporte na região, a Escola de Surf Itapira Norte Sul promoveu o projeto Imersão de Surfe Feminino (ISF).

O ISF buscou construir um ambiente confortável de troca e conexão entre as surfistas, além de agregar mais conhecimento sobre o mar e sobre si mesmas. Cerca de 20 mulheres da região e até do Rio Grande do Sul participaram do projeto, que contou ainda com a participação da surfista Greta Sisson.

“Já participamos e apoiamos outros eventos de fomento ao surfe feminino e vimos o grande interesse não apenas por iniciação ou competição, mas principalmente por aperfeiçoamento das mulheres que levam o surfe como estilo de vida”, explica Michael Carvalho Vieira, idealizador, instrutor e responsável pela gestão da Escola de Surf Itapira Norte Sul.

Esta foi a primeira edição do evento, que deve ser replicado devido ao sucesso. “Nós, da Escola, sabemos da luta feminina por equidade e para conquistar o seu espaço, por isso nossa intenção é continuar contribuindo para que cada vez mais mulheres surfem com segurança”, detalhou a escola pelas redes sociais.

Segundo Michael, a proposta visa à colaboração, em vez da competição entre gêneros. “Enquanto escola de surfe, nosso maior objetivo é gerar autonomia para o aluno e, sobretudo, segurança no esporte e respeito ao mar”, conta.

Escola  

A escola existe há 11 anos, em Itapirubá. Durante a temporada de verão, as aulas acontecem nas praias do Norte ou do Sul. “Nos instalamos cedinho na praia que vai ter as melhores condições de vento e ondulação para a prática e ensino do surfe. Comunicamos diariamente pelas redes sociais em qual praia estamos”, detalha Michael.

A escola é credenciada pela Federação Catarinense das Escolas de Surfe (Fecees) e trabalha com responsável técnico credenciado pelo Conselho Regional de Educação Física (Cref) e com licenças de alvarás pela prefeitura de Imbituba. As aulas acontecem em grupo e de forma particular, mediante agendamento.

“Trabalhamos durante o ano todo com agendamento prévio, fora da temporada de verão. Combinamos um horário e levamos o material necessário para a aula”, explica Michael. O contato pode ser diretamente pelo Instagram @escoladesurfitapira ou pelo WhatsApp (48) 99678-4341.

Diário do Sul

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