Cães farejadores auxiliaram na detecção
Auditores fiscais federais agropecuários apreenderam cerca de 100 quilos de produtos de origem animal e vegetal no aeroporto de Guarulhos (SP) devido à identificação, com o auxílio de cães farejadores, de bagagens de passageiros vindos de voos internacionais, incluindo Lisboa, Portugal, e Adis Abeba, Etiópia. Entre os itens apreendidos estavam embutidos, como presunto, bacon e jámon, proibidos devido à emergência mundial da peste suína africana. O Brasil está livre da doença desde 1984, conforme o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Além dos embutidos, a lista de apreensões no aeroporto de Guarulhos inclui queijos, pescados como bacalhau in natura, sementes e raízes, todos proibidos de entrar no país. A fiscalização, conduzida para garantir a segurança alimentar, prevenir a introdução de substâncias prejudiciais à saúde pública e proteger a agricultura nacional contra doenças e pragas, foi explicada pelo auditor agropecuário Montemar Shoussuke Onishi, participante da operação.
Meg e Vamp são os cães farejadores do aeroporto de Guarulhos, participando das ações da semana. Treinados desde filhotes no Centro Nacional de Cães de Detecção (CNCD) em Brasília, eles passam por testes de faros e outras habilidades antes de se juntarem aos auditores na equipe “K9”. Os cães, considerados o melhor amigo do homem, desempenham um papel essencial nas fiscalizações do aeroporto, mostrando agilidade, técnica e precisão. Os itens apreendidos serão incinerados, e os passageiros associados às mercadorias podem receber multas por violação da legislação.—
“Os cães domésticos são considerados o melhor amigo do homem. Aqui, no nosso trabalho do dia a dia do aeroporto não é diferente. Os animais nos apoiam nas fiscalizações e nos surpreendem em agilidade, técnica e precisão”, acrescenta Montemar.
AGROLINK -Leonardo Gottems
