Vitamina D é grande aliada contra esclerose múltipla, diz estudo

Pesquisadores franceses descobriram que a vitamina D pode ser um importante aliado no combate aos sintomas da esclerose múltipla, que só no Brasil atinge cerca de 40 mil pessoas. É uma terapia barata e acessível.

O combate a uma doença neurológica autoimune que atinge cerca de 40 mil pessoas no Brasil pode ter encontrado um grande aliado.  Cientistas descobriram que a vitamina D é bastante eficiente no tratamento contra à esclerose múltipla, que, quando avançada, paralisa movimentos, atinge a fala e causa tremores.

Cientistas de vários centros de pesquisa em esclerose múltipla em parceria com a Université Montpellier verificaram que o colecalciferol oral em doses de 100.000 UI a cada duas semanas foi capaz de reduziu, de forma bastante drástica, o avanço da doença.

Entre as vantagens do uso de vitamina D, está o potencial de ser uma terapia barata e de baixo risco. Por dois anos, os pacientes foram observados para verificar sinais secundários separados. O estudo foi publicado na revista científica JAMA.

Pesquisa aplicada

No ensaio clínico randomizado, foram feitas experiências com placebo e com a vitamina D em grupos distintos e observados os efeitos.

No caso daqueles que receberam a medicação, os cientistas perceberam que há significativa absorção de cálcio do intestino, bem como nas funções imunológicas, no crescimento celular, no metabolismo e na atividade neuromuscular.

O estudo reuniu 303 participantes, aqueles que receberam vitamina D apresentaram menos lesões cerebrais comparados ao grupo placebo. No total, 316 pessoas foram submetidas à experiência clínica.

O que é a doença

A esclerose múltipla (EM) geralmente começa com um episódio agudo envolvendo o sistema nervoso central, as queixas iniciais são de formigamento, perda de equilíbrio para caminhar e problemas de visão.

Na segunda etapa, surgem mielite transversa (inflamação da medula espinhal) ou síndromes do tronco cerebral.

É uma doença ainda sem cura cujo tratamento busca paralisar o avanço e controlar os sintomas. É frequente tanto em mulheres quanto homens, costuma ser diagnosticada por volta dos 20 a 30 anos.

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