Ministério da Saúde distribui 200 mil doses de vacina contra febre amarela em Santa Catarina

A vacina contra a febre amarela é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente no SUS durante todo o ano.

Ministério da Saúde distribuiu 4,6 milhões de doses de vacinas para todos os estados brasileiros até o dia 19 de fevereiro. Desse total, 200 mil foram destinadas para o estado de Santa Catarina. A intensificação da vacinação é uma das principais estratégias para o controle da febre amarela. Em 2024, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) distribuiu mais de 20 milhões de doses para todo o país. No começo deste mês, a pasta publicou uma nota técnica recomendando a vacinação contra a doença.

Desde novembro de 2023, o Ministério da Saúde tem atendido integralmente os pedidos de vacina contra a febre amarela feitos por São Paulo. Após a solicitação de doses extras, o Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para alinhar o planejamento e a estratégia de aplicação das vacinas, que deve seguir o calendário vacinal oficial:

  • 1ª dose: aos 9 meses de idade;
  • Reforço: aos 4 anos de idade;
  • Dose única: para crianças que não receberam as duas doses antes dos 5 anos;
  • Dose única para adultos: caso a pessoa não tenha sido vacinada ou precise reforçar a imunização (se recebeu apenas uma dose antes dos 5 anos);
  • Pessoas a partir de 60 anos: devem ter a indicação avaliada por um profissional de saúde, considerando riscos e benefícios.

Casos registrados no país 

No período de monitoramento 2024/2025, houve registros de transmissão do vírus em primatas não humanos nos estados de São Paulo (33), Minas Gerais (4), Roraima (1) e Tocantins (2).

Também foram confirmados casos em pessoas nos estados de São Paulo (13), Minas Gerais (1) e Tocantins (1). Oito desses casos evoluíram para óbito, todos no estado de São Paulo. Nenhuma das vítimas era vacinada.

No Brasil, a febre amarela segue um ciclo silvestre, transmitida por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os últimos casos de febre amarela urbana no país foram registrados em 1942. Desde então, a transmissão ocorre apenas no ambiente silvestre, onde os primatas não humanos (PNHs) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, assim como os humanos, que são considerados hospedeiros acidentais.  

Prevenção e cobertura vacinal

A vacina contra a febre amarela é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) durante todo o ano. Para quem viajará para áreas de risco, a recomendação é que a aplicação ocorra pelo menos 10 dias antes do deslocamento, principalmente para aqueles que nunca foram vacinados.

Em 2023, a cobertura vacinal contra a febre amarela atingiu 70%, um avanço em relação a 2022, quando o índice foi de 60,7%. A vacina está entre as 13 das 16 principais do calendário infantil que apresentaram aumento na adesão no último ano.

Acesse a nota técnica

Ministério da Saúde

Últimas notícias

Incêndio destrói residência de família na noite deste domingo em Garopaba

Na noite deste domingo (6), por volta das 22h28,...

Brasil será protagonista na soja, novamente

A safra global de soja 2025/26 deve atingir novo recorde, com...

Mês de julho reforça a luta contra as hepatites virais

Com foco na prevenção, diagnóstico precoce e informação, a...

Anúncio de recursos marca inauguração da APAE no Balneário Rincão

A inauguração da APAE, foi um dia para entrar...

Mais quatro cães são envenenados em Imbituba, desta vez, no Campo de Aviação, um mês após último caso

Mais um caso de envenenamento de cães abandonados, em...

Notícias Relacionadas