Documento orienta o consumo de água e regulamenta fiscalização sobre desperdício
A prefeitura de Capivari de Baixo decretou ontem situação de calamidade pública e hídrica, instituindo medidas de economia e uso racional da água e para destravar burocracias em relação a ações necessárias. O decreto se deve ao desabastecimento de água sofrido na cidade.
Pelo decreto fica proibida, em todo o município de Capivari de Baixo, a utilização de água tratada para lavagem de calçadas, quintais, entre outros usos desnecessários conforme julgamento do fiscal. “Uma vez caracterizado o desperdício de água distribuída para o consumo humano, o fiscal está autorizado a advertir o usuário, orientando sobre as sanções cabíveis em caso de reincidência do ato”, diz o documento.
A Guarda Municipal de Capivari de Baixo, fiscais sanitários e de Obras e todos os servidores de carreira do município são autorizados à fiscalização. O decreto tem validade de 90 dias.
Uma força-tarefa atua desde segunda-feira em ações que minimizem o impacto do desabastecimento de água causado, segundo a prefeitura, pela obra de ampliação de capacidade de produção no Decantador 4, na Estação de Tratamento de Água em Tubarão, realizada pela Tubarão Saneamento – concessionária que fornece água para Capivari de Baixo.
Três caminhões-pipa estão abastecendo as caixas de água na Ilhotinha e uma escavação para interligações de ruas para melhorar a distribuição no bairro. Nos bairros que possuem água é realizado racionamento para que os que estão desabastecidos, Vila Flor, Três de Maio, Camila e Ilhotinha, possam ser beneficiados.
Ontem pela manhã, na região da Cachoeirinha, teve início a instalação de uma bomba booster para acelerar a captação aos reservatórios na Ilhotinha. Os técnicos do Consórcio Capivari têm trabalhado na identificação de vazamentos ocultos, já que o município tem perdas na ordem de 47% da água enviada de Tubarão.
Diário do Sul