A tradição de comer carne de cachorro entre os coreanos vai acabar por ordem das autoridades
A Coreia do Sul anunciou que meio milhão de cães serão salvos e vai proibir o consumo até 2027.
Um plano abrangente para eliminar a carne de cachorro como alimento foi aprovado pelo Ministério da Agricultura. As medidas incluem incentivos financeiros, prisão e pagamento de multas para quem desobedecer.
Agora é abrigar meio milhão de cães, que eram preparados para virar alimentos, e serão preservados. O governo pretende evitar sacrificá-los.
Processo de negociação
Em janeiro de 2024, o Parlamento da Coreia do Sul aprovou a que proíbe o consumo e a venda de carne de cachorro.
Para readequação de normas e regras, estabeleceu o período de três anos – até fevereiro de 2027.
A proibição conta com amplo apoio, sobretudo dos jovens, que cada vez mais veem os cães como animais de estimação em vez de uma fonte de alimento.
Incentivos e sanções
O vice-ministro da Agricultura, Park Beom-soo, disse que serão investidos 100 bilhões de wons, cerca de R$ 413,4 milhões no plano que extingue o consumo de carne de cães.
Criadores, processadores e restaurantes que servem carne de cachorro receberão incentivos para suspender os negócios e aderir à lei.
O governo da Coreia do Sul determinou que aqueles que se recusarem enfrentarão penalidades severas.
Punição aos desobedientes
De acordo com o Ministério da Agricultura, a punição é diferente para cada tipo de descumprimento da lei.
Os processadores de carne de cachorro, por exemplo, podem pegar até três anos de prisão ou uma multa. Os criadores de cães para consumo podem ficar presos por até dois ano e pagar multa.
O governo não pretende sacrificar animais, mas abriga-lo, informou o Ministério da Agricultura, segundo o Trade Magazine Hun.