Área de cultivo de canola cresce 74% no Rio Grande do Sul

Canola registra expansão recorde

Segundo o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na última quinta-feira (27/06), a cultura da canola apresenta a maior alteração proporcional na área de cultivo entre os grãos de inverno no Rio Grande do Sul, com uma expansão de 74,35% na extensão das lavouras em relação ao ano anterior. Para a safra atual, projetam-se 134.975 hectares cultivados, comparados aos 77.418 hectares plantados em 2023. A estimativa de safra realizada em 231 municípios aponta uma produção de 226.557 toneladas, com uma média de produtividade de 1.679 kg/ha. O cultivo se concentra predominantemente no quadrante Noroeste do Estado.

A expansão das áreas de cultivo da oleaginosa nesta safra está diretamente associada aos resultados positivos da safra anterior, aos ganhos econômicos satisfatórios e à redução das perspectivas de cultivo de trigo e, em parte, de milho em áreas irrigadas. Os produtores destacam a necessidade de aumentar a lucratividade das unidades de produção, justificando, assim, a substituição dos cultivos.

Em Bagé, a área de cultivo deve apresentar uma expansão superior a 100%, concentrada na Fronteira Oeste. Em Manoel Viana, com 5 mil hectares plantados, as lavouras apresentam desenvolvimento adequado, recebendo aplicações de herbicidas e fertilizantes em cobertura. Em São Borja, o plantio foi concluído, totalizando 4 mil hectares. Em São Gabriel, muitos produtores enfrentam dificuldades para a implantação das lavouras devido aos grandes volumes de chuva registrados; a operação deverá tardar alguns dias até que as condições de umidade adequadas para a semeadura retornem. Com o encerramento do período do Zoneamento Agrícola em 30/06, alguns produtores avaliam a utilização das áreas para outras culturas.

Em Frederico Westphalen, as lavouras estão em desenvolvimento vegetativo e apresentam crescimento satisfatório, sem problemas fitossanitários registrados até o momento. Nos próximos dias, devem ser intensificados os manejos relacionados ao controle de doenças, especialmente manchas foliares, e à adubação nitrogenada de cobertura.

Em Ijuí, a semeadura foi concluída, mas a emergência está desuniforme, com variações no número de plantas por metro linear devido a chuvas intensas após a semeadura, que causaram assoreamento de solo nas linhas de plantio. No entanto, não houve replantio das áreas afetadas.

Já em Santa Rosa, a semeadura foi concluída com 93% das lavouras em fase de desenvolvimento vegetativo, 6% em floração e 1% em enchimento de grãos. Nas áreas mais declivosas, há relatos de erosão devido à intensidade das chuvas. As lavouras semeadas em maio apresentam desuniformidade e baixa densidade devido ao excesso de chuvas na fase inicial, enquanto as semeadas em junho mostram germinação uniforme. A cotação média, na região de Ijuí, foi de R$ 105,80 por saca de 60 quilos. Na região de Santa Rosa, a cotação média foi de R$ 112,30 por saca.

AGROLINK – Seane Lennon

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