Cenário para o preço da soja não é dos mais otimistas

Segundo análise da Grão Direto, o dólar exerceu forte influência sobre os preços, resultando em uma queda na soja americana, enquanto a soja brasileira apresentou alta

O mercado global da soja enfrenta uma série de desafios, de acordo com a análise de mercado da Grão Direto, o início do plantio nos Estados Unidos trouxe um cenário inicial promissor, porém, conflitos geopolíticos e condições climáticas desfavoráveis ameaçam a estabilidade dos preços.

O plantio da soja nos EUA começou sem adversidades aparentes, gerando otimismo sobre a produção. No entanto, o recente conflito entre Israel e Irã contribuiu para a volatilidade dos preços, especialmente devido às tensões sobre as cotações da soja, influenciadas diretamente pelo impacto no preço do petróleo. Além disso, o dólar em alta, impulsionado por conflitos no Oriente Médio e pela inflação nos EUA, também contribui para a instabilidade do mercado.

Em Chicago, o contrato de soja para maio de 2024 encerrou a U$11,50 o bushel (-1,88%), enquanto no mercado físico brasileiro observaram-se movimentos positivos na maioria das regiões, impulsionados pelo dólar, que fechou a semana valendo R$5,20. O contrato com vencimento em julho de 2024 também fechou pessimista, recuando 1,60%, a U$11,65 o bushel.

Quanto ao futuro do mercado, o plantio da safra norte-americana apresenta um bom início, o que coloca pressão negativa em Chicago no curto prazo. No entanto, a umidade do solo nos EUA é crucial para o desenvolvimento da soja, e as condições de seca em algumas áreas podem afetar negativamente a produção. Além disso, as exportações de soja dos EUA para a China diminuíram em 50%, refletindo preocupações sobre o consumo chinês, apesar dos estímulos econômicos.

De acordo com a Grão Direto, o cenário para o preço da soja não é otimista. O dólar exerceu forte influência sobre os preços, resultando em uma queda na soja americana, enquanto a soja brasileira apresentou alta. Prevê-se uma semana de baixa no mercado físico, seguindo a tendência de Chicago.

AGROLINK – Aline Merladet

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